AVA, 2020, Estados Unidos,
1h37m, disponível na Netflix, direção de Tate Taylor, seguindo roteiro de
Mathew Newton. O filme coloca como personagem central uma das atrizes que mais
admiro atualmente: Jessica Chastain (ela já trabalhou com o diretor Tayloe em “Histórias
Cruzadas”). Além de muito competente, ela é bonita, charmosa e sensual, sem
contar a excelente forma física, o que é essencial para as cenas de luta. Jessica
é Ava Faulkner, uma assassina profissional contratada por uma organização
secreta chefiada por Duke (John Malkovich). Ex-soldada do exército
norte-americano, especialista em armas e artes marciais, Ava recebe as missões
mais importantes e arriscadas, e sempre se sai bem. Na maioria das vezes,
recorre à sua beleza e sex appeal – o que Jessica tem de sobra – para
atrair suas vítimas, às quais sempre pergunta “O que você fez para me mandarem
matá-lo?” antes de dar o tiro de misericórdia. As vítimas são, em geral, políticos,
empresários e mafiosos de vários países. Uma missão, porém, dá errado, e
Jessica acaba virando alvo de um de seus colegas também matador de aluguel,
Simon (Colin Farrel), que já estava enciumado com o sucesso da colega. No roteiro,
incluíram uma subtrama envolvendo a família de Jessica, que mora em Boston.
Depois de 8 anos, ela volta a encontrar a irmã Judy (Jess Weixler), sua mãe
Bobbi (Geena Davis) e o antigo namorado Michael (Lonnie Rashid Lynn Jr.), que
atualmente namora com Judy. As rusgas do passado retornam e Jessica terá que se
desdobrar para voltar a ser aceita na família, que não sabe sobre suas
verdadeiras atividades profissionais. Embora a história seja um tanto mirabolante,
fruto de um roteiro repleto de sequências sem a menor credibilidade, “Ava” pode
agradar aos fãs de filmes de ação no que se refere a lutas e tiros, mas o resultado
final, como cinema, decepciona. Pelo menos tem Jessica Chastain.
sexta-feira, 4 de dezembro de 2020
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