“SHABANA
– TREINADA PARA MATAR” (“NAAN SHABANA”), 2017. Índia, 2h27m, disponível no catálogo da
Netflix, direção de Shivan Nair, a partir de roteiro de Neeraj Pandey. O gênero
“Filmes de Ação” nunca foi o forte de Bollywood. De vez em quando aparece algum
razoável, mas difícil encontrar um ótimo. Embora seja protagonizado pela atriz
do momento na Índia, Taapsee Pannu, “Shabana” não consegue, em nenhum momento,
entusiasmar. Vamos à história. Após assistir ao assassinato de seu namorado Jai
(Taher Shabbir), Shabana (Taapsee) quer vingança, achando que suas habilidades
em artes marciais são suficientes para acabar com os quatro assassinos. O problema
é que ela não sabe o paradeiro do quarteto. É aí que aparece um sujeito se
dizendo membro de uma agência de espionagem prometendo ajudá-la. Em troca pelo
favor, ela concorda em ser treinada para se aprimorar em artes marciais e
utilização de armas de fogo. O acordo com a agência prevê, depois da vingança
pela morte do namorado, a captura de um poderoso traficante de drogas e armas,
um tal de Tony (Prithviraj Sukumaran). O problema é que o bandido tem um exército
de seguranças fortemente armados, o que torna a missão de capturá-lo um verdadeiro
suicídio. Será que Shabana conseguirá executar o trabalho e ainda sair viva? A
resposta, só assistindo ao filme, muito fraco, aliás. Longo demais, com um
elenco de péssimos atores e cenas de ação que podem servir para uma comédia, de
tão risíveis. A conclusão é que o diretor Shivan Nair deveria fazer um curso de
cenas de ação e coreografias de luta com o diretor sul-coreano John Woo. Enfim,
“Shabana” é aquele filme para ficar guardado até virar mofo. Uma verdadeira BOMBAIM!
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