“DARC” é uma produção
norte-americana de 2018. Trata-se do primeiro longa-metragem dirigido por Julius
R. Nasso, mais conhecido, no meio cinematográfico, como produtor. O roteiro é assinado por Tony Schiena e Dennis
Venter. Schiena, aliás, atua como o personagem central da história, fazendo o
papel de Darc, na verdade o seu pseudônimo, criado quando curtia um super-herói
com esse nome num gibi. O filme começa mostrando como o então menino presenciou
o assassinato da mãe por um membro da poderosa máfia japonesa . Na época,
ele e a mãe moravam em Tóquio – a mãe havia sido vítima de sequestro pela
Yakuza para trabalhar como prostituta na capital japonesa. O garoto guardou o
nome e a cara dos assassinos. O filme dá um salto de 25 anos e Darc está agora
em Los Angeles trabalhando nas sombras como um misto de detetive/justiceiro
particular. Ele é procurado pelo seu amigo policial Lafique (Armand Assante) para que o
ajude a libertar a filha, sequestrada por integrantes da filial norte-americana
da Yakuza. O plano é que Darc se infiltre na quadrilha japonesa para descobrir
o paradeiro da filha do amigo. Ora, quem é o chefe da gangue japonesa? Justamente
o assassino de sua mãe. A partir daí, muita ação e violência, pancadarias
generalizadas, tiros, muito sangue jorrando e cenas de luta muito bem
coreografadas. É nesse contexto que entra a experiência do ator sul-africano
Tony Schiena, um mestre das artes marciais. Campeão mundial de caratê na
categoria peso-pesado, Schiena também trabalha como instrutor de combate
corpo-a-corpo para a SWAT, para o exército dos Estados Unidos e para a OTAN. Antes, trabalhou como agente do serviço de inteligência militar do governo
da África do Sul. Atualmente, em paralelo à sua carreira de ator, ele é
proprietário da Multi Operational Security Agency of Intelligence Company (MOSAIC).
Todo esse currículo, mais sua habilidade em artes marciais, contribuiu para que
Schiena criasse um roteiro dos mais dinâmicos. Como todo bom filme de ação, “Darc”
não nega fogo. Ótimo entretenimento, um filmaço!
terça-feira, 13 de outubro de 2020
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