GUERRA
FRIA (HON ZIN – nos países de língua inglesa, COLD WAR), 2012, Hong Kong (à disposição na plataforma Netflix), 2h06m,
roteiro e direção de Lok Man Leung. A história é baseada em fatos reais
ocorridos em 1999 na cidade de Hong Kong, até então considerada a cidade mais
segura da Ásia. Ao mesmo tempo em que ocorria um atentado à bomba, uma van da
unidade de emergência da Força Policial da cidade, com cinco policiais de elite,
era sequestrada. Como o comissário geral da polícia estava numa conferência
mundial em Copenhagen (Dinamarca), as investigações ficaram sob o comando dos
vice-comissários Sean Lou (Aaron Kwok) e Joe Lee (Eddie Peng), que logo se
desentenderam, cada um querendo impor o seu estilo de agir. Sean Lou ganhou a
parada, mesmo porque o filho de Lee era um dos policiais sequestrados. Durante
as investigações, os sequestradores exigiram uma grande soma de dinheiro, no
que foram atendidos. Só que, na hora do resgate, os sequestradores diminuíram o
valor do resgate, confundindo a polícia. Seria descoberto depois que toda a
ação da polícia era antecipada pelos criminosos, o que deixava claro que havia
um informante dentro da força policial. Só no desfecho é que tudo será
esclarecido. Na última cena do filme, o comissário Sean Lou recebe um misterioso
telefonema informando que sua esposa e seu filho haviam sido sequestrados. Logo
depois, o final, deixando claro que o filme teria uma sequência, o que
realmente aconteceu, mas somente em 2016. A primeira exibição de “Guerra Fria” ocorreu
na abertura do 17º Busan International Filme Festival (Coreia do Sul), onde recebeu
várias premiações, assim como aconteceu em outros festivais mundo afora. As
cenas aéreas mostrando a cidade de Hong Kong de cima são espetaculares, certamente
feitas por um drone. Mas, sem dúvida, o grande destaque são as sequências de ação,
que estão se tornando uma especialidade do cinema asiático, principalmente o
chinês e o sul-coreano.
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