sexta-feira, 14 de agosto de 2020

 

ASFALTO DE SANGUE (BURN OUT), 2017, coprodução França/Bélgica, com distribuição Netflix, 1h47m, direção de Yann Gozlan. A história foi inspirada no livro “Balancé Dans Les Cordes”, de Jerémie Guez, que também ajudou a escrever o roteiro. O pano de fundo é o tráfico de drogas nas periferias das grandes cidades francesas, geralmente dominado por imigrantes. Tony (François Civil) é um promissor piloto de moto que trabalha como estoquista num centro de distribuição. Como vem se destacando nas competições amadoras, ele é convidado para disputar uma vaga em uma equipe profissional para disputar o circuito francês de motociclismo. Em meio a essa rotina de trabalho e treinos, Tony é surpreendido com a notícia de que Leyla (Manon Azem) e seu filho estão sendo ameaçados por Miguel (Olivier Rabourdin), um poderoso chefe de uma quadrilha de traficantes. Aconteceu o seguinte: para ganhar um dinheiro extra, Leyla concordou em esconder uma certa quantidade de drogas em seu apartamento para Miguel. Só que o namorado dela foge com a carga. Para pagar a dívida da ex-mulher, Tony topa  trabalhar para o traficante transportando drogas em sua moto de uma cidade para outra, cumprindo distâncias que às vezes ultrapassam os 200 km. Haja saúde. De manhã, o trabalho no armazém, à tarde os treinos na pista e de madrugada o serviço de “mula”. Para aguentar o tranco e se manter acordado, Tony passa a consumir remédios “tarja preta”. Adrenalina pura. Não dá para contar muito mais para não estragar as surpresas destinadas ao espectador. O que posso destacar é que as sequências de ação são ótimas, não apenas nas competições de moto, como também nas estradas a velocidades que chegam a superar os 300 km/hora, principalmente quando a polícia está atrás. “Asfalto de Sangue” tem lá seus defeitos, mas garante um bom entretenimento.        

 

Nenhum comentário: