segunda-feira, 10 de agosto de 2020

 

COLLATERAL, 2018, Inglaterra, produção BBC, minissérie em 4 capítulos de cerca de 1 hora cada (à disposição na Netflix), direção de S.J. Clardson, seguindo roteiro de David Hare. A história começa com o assassinato, a tiros, do jovem sírio Abdullah Asif (Sam Otto), um motoboy entregador de pizza. A detetive Kip Glaspie (Carey Mulligan), junto com o parceiro Nathan Bilk (Nathaniel Martelo-White), inicia as investigações e descobre fatos que irão tornar o caso ainda mais misterioso. Karen (Billie Piper), a cliente que o jovem acabou de atender, é uma mãe solteira viciada em drogas, as quais costuma receber dentro da pizza. Descobriu-se ainda que a munição utilizada para assassinar o motoboy é exclusiva do exército. Além disso, a única testemunha do crime é Linh Suan Huy (Kae Alexander), uma jovem vietnamita também viciada em drogas e, pior, imigrante ilegal. Outros personagens que serão importantes no desenvolvimento da história: Sandrine Shaw (Jeany Spark), uma capitã do exército inglês; Jane Oliver (Nicola Walker), a vigária homossexual namorada de Linh, e o deputado David Mars (John Simms), ex-marido de Karen, a mãe viciada. Estes e mais alguns outros personagens aparecerão em subtramas que correrão à margem da história principal, mesmo que não tenham nada a ver com o assassinato do jovem entregador de pizza. O roteiro também aborda questões atuais como a xenofobia, imigração ilegal, intolerância, crime organizado, homossexualidade etc., além de uma conspiração política envolvendo autoridades governamentais, religiosas, policiais e até o M15 (serviço secreto inglês). Enfim, uma miscelânea de situações que pode não só confundir o espectador como também desviar sua atenção do foco principal, que é a investigação do crime do motoboy. Mesmo que apresentada em apenas quatro capítulos, a minissérie chega a entediar em alguns momentos. Não arrisco recomendar.    

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