“MORTE ÀS SEIS DA TARDE” (“PLAGI
BRESLAU”), 2018, Polônia, 1h50m, roteiro e direção de Patryka Vegi,
que se inspirou em romance do escritor Marek Krajewski. Filme policial centrado
na investigação de crimes cometidos por um serial killer em Breslávia
(Wroclaw, em polaco), cidade polonesa na região da Baixa Silésia. Os corpos são
encontrados com requintes de crueldade, decapitados e queimados, com sinais evidentes
de torturas sádicas e violentas - os crimes aconteciam sempre às 18 horas. Aviso: as cenas são chocantes, talvez
realistas demais, mas muito bem realizadas. A primeira vítima, por exemplo, é
encontrada dentro da carcaça de um boi. A segunda, arrastada aos pedaços por
dois cavalos de corrida, e daí por diante. A depressiva e mal-humorada detetive
Helena Rus (Malgorzata Kozuchowska) é encarregada de investigar os
assassinatos. Para auxiliá-la na missão, Varsóvia envia uma policial
especializada em homicídios, Iwona (Daria Widawska), um tipo machão que não
leva desaforo para casa. É justamente Iwona que encontrará uma pista mais
concreta sobre os assassinatos. Ela descobriu que os crimes podem estar ligados
a fatos ocorridos na cidade no Século 18, quando criminosos eram mortos numa
tal “Semana das Pragas”. A cada dia, eram executados os condenados por roubo,
corrupção, degeneração, calúnia, mentira e opressão. Tudo bem que a história é
um tanto mirabolante, mas, de
qualquer forma, trata-se de um filme que caminha num bom ritmo, com muita ação
e algumas reviravoltas interessantes e surpreendentes. Se há alguns bons
motivos para assisti-lo, um deles é a arquitetura em estilo gótico da cidade de
Breslávia, garantindo um visual bastante agradável. Uma cidade muito bonita. Para quem gosta de filmes
policiais, este é um tiro certo.
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