segunda-feira, 18 de maio de 2020


“MORTE ÀS SEIS DA TARDE” (“PLAGI BRESLAU”), 2018, Polônia, 1h50m, roteiro e direção de Patryka Vegi, que se inspirou em romance do escritor Marek Krajewski. Filme policial centrado na investigação de crimes cometidos por um serial killer em Breslávia (Wroclaw, em polaco), cidade polonesa na região da Baixa Silésia. Os corpos são encontrados com requintes de crueldade, decapitados e queimados, com sinais evidentes de torturas sádicas e violentas - os crimes aconteciam sempre às 18 horas. Aviso: as cenas são chocantes, talvez realistas demais, mas muito bem realizadas. A primeira vítima, por exemplo, é encontrada dentro da carcaça de um boi. A segunda, arrastada aos pedaços por dois cavalos de corrida, e daí por diante. A depressiva e mal-humorada detetive Helena Rus (Malgorzata Kozuchowska) é encarregada de investigar os assassinatos. Para auxiliá-la na missão, Varsóvia envia uma policial especializada em homicídios, Iwona (Daria Widawska), um tipo machão que não leva desaforo para casa. É justamente Iwona que encontrará uma pista mais concreta sobre os assassinatos. Ela descobriu que os crimes podem estar ligados a fatos ocorridos na cidade no Século 18, quando criminosos eram mortos numa tal “Semana das Pragas”. A cada dia, eram executados os condenados por roubo, corrupção, degeneração, calúnia, mentira e opressão. Tudo bem que a história é um tanto mirabolante, mas, de qualquer forma, trata-se de um filme que caminha num bom ritmo, com muita ação e algumas reviravoltas interessantes e surpreendentes. Se há alguns bons motivos para assisti-lo, um deles é a arquitetura em estilo gótico da cidade de Breslávia, garantindo um visual bastante agradável. Uma cidade muito bonita. Para quem gosta de filmes policiais, este é um tiro certo.    

Nenhum comentário: