“HAPPY HOUR – VERDADES E CONSEQUÊNCIAS”, 2019,
coprodução Brasil-Argentina, 1h54m, roteiro e direção de Eduardo Albergaria. Trata-se
de uma comédia romântica focada no relacionamento tumultuado de Horácio (Pablo
Echarri), um professor universitário argentino radicado no Rio de Janeiro, e
Vera (Letícia Sabatella), uma deputada estadual que está prestes a lançar sua
candidatura ao cargo de prefeita. O casamento não anda às mil maravilhas, mas os
dois tentam manter as aparências. Até que um dia, num lance puramente casual,
Horácio vira herói depois de ser considerado responsável pela prisão de um marginal
conhecido como “ladrão aranha”, pois escala edifícios para roubar os
apartamentos. Com seu “suposto” ato de
coragem, Horácio não apenas ganha espaço na mídia, como também passa a atrair ainda
mais a atenção de suas alunas mais ousadas. Uma delas, Clara (Aline Jones),
fará com que Horácio reveja seus conceitos de fidelidade. Num rompante de pura
ingenuidade, Horácio diz a Vera o que está sentindo pela aluna e que,
provavelmente, a levará para a cama, o que aumenta ainda mais o estresse entre
o casal. Divórcio à vista, fato que pode atrapalhar a campanha de Vera. Aí entra
em ação o marqueteiro Arlindo (Chico Diaz, ótimo), que fará de tudo para que a
candidatura de Vera siga adiante independente da crise conjugal da deputada. Neste
que é seu filme de estreia como diretor, Albergaria (é brasileiro, apesar do
sobrenome) acerta principalmente ao privilegiar o humor e, como trunfo, tem a boa
atuação dos protagonistas principais, o galã argentino Pablo Echarri e a bela e
competente Letícia Sabatella. Soma-se à dupla um bom elenco de coadjuvantes,
como Chico Diaz, Aline Jones, Marcos Winter e Luciano Cáceres. Só fiquei em
dúvida com a escolha do título, que ainda não descobri que relação tem com a
história. Resumo da ópera: tipo do filme para ser curtido como entretenimento
fácil, sem exigir muito dos neurônios.
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