“A ESCOLA DA VIDA” (“L’ÉCOLE BUISSONNIÈRE”), 2017,
França, 116 minutos, direção de Nicolas Vanier, que escreveu o roteiro com a
colaboração de Jérôme Tonnerre. A história, ambientada nos anos 30 do século
passado, é centrada em Paul (Jean Scandel), um garoto que vivia desde que
nasceu num orfanato. Certo dia, uma mulher, se apresenta para adotar uma
criança e ela escolhe justamente Paul. Ela é Célestine (Valérie Karsenti), uma
das empregadas da mansão do Conde de La Fresnaye (François Berléand). Quando
chega com o menino à propriedade, na zona rural da França, ela se justifica ao
marido, Borel (Éric Elmosnino, de “Gainsbourg, O Homem que Amava as Mulheres”),
dizendo que Paul é filho de uma prima que mora em Paris e que passaria ali apenas
as férias, a mesma versão que contou ao conde. Durante um passeio para conhecer
as terras ao redor da mansão, Paul conhece Totoche (François Cluzet, de “Intocáveis”),
um caçador que vive na floresta. É com Totoche que Paul aprenderá a pescar, a
caçar e a viver em contato direto com a Natureza. Para quem ficava trancado no
orfanato, Paul encontrou o seu Paraíso, além do afeto paterno que nunca teve. Aos
poucos, o espectador vai se envolvendo com a história, torcendo por um final feliz
para o garoto. Pouco antes do desfecho, uma revelação surpreendente valoriza
ainda mais este simpático drama francês, realizado com humor e sensibilidade. O
diretor Vanier destacou na história inúmeros momentos dedicados à Natureza
selvagem do lugar. Vanie é conhecido como diretor de documentários que enfocam a Natureza selvagem, além de filmes com a mesma abordagem, como “Loup – Uma Amizade para Sempre” e “Belle e Sebastian”. “A
Escola da Vida” é um ótimo entretenimento para uma sessão da tarde com a
família e, claro, um balde de pipoca ao lado.
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