quarta-feira, 27 de novembro de 2019


“A ESCOLA DA VIDA” (“L’ÉCOLE BUISSONNIÈRE”), 2017, França, 116 minutos, direção de Nicolas Vanier, que escreveu o roteiro com a colaboração de Jérôme Tonnerre. A história, ambientada nos anos 30 do século passado, é centrada em Paul (Jean Scandel), um garoto que vivia desde que nasceu num orfanato. Certo dia, uma mulher, se apresenta para adotar uma criança e ela escolhe justamente Paul. Ela é Célestine (Valérie Karsenti), uma das empregadas da mansão do Conde de La Fresnaye (François Berléand). Quando chega com o menino à propriedade, na zona rural da França, ela se justifica ao marido, Borel (Éric Elmosnino, de “Gainsbourg, O Homem que Amava as Mulheres”), dizendo que Paul é filho de uma prima que mora em Paris e que passaria ali apenas as férias, a mesma versão que contou ao conde. Durante um passeio para conhecer as terras ao redor da mansão, Paul conhece Totoche (François Cluzet, de “Intocáveis”), um caçador que vive na floresta. É com Totoche que Paul aprenderá a pescar, a caçar e a viver em contato direto com a Natureza. Para quem ficava trancado no orfanato, Paul encontrou o seu Paraíso, além do afeto paterno que nunca teve. Aos poucos, o espectador vai se envolvendo com a história, torcendo por um final feliz para o garoto. Pouco antes do desfecho, uma revelação surpreendente valoriza ainda mais este simpático drama francês, realizado com humor e sensibilidade. O diretor Vanier destacou na história inúmeros momentos dedicados à Natureza selvagem do lugar. Vanie é conhecido como diretor de documentários que enfocam a Natureza selvagem, além de filmes com a mesma abordagem, como “Loup – Uma Amizade para Sempre” e “Belle e Sebastian”. “A Escola da Vida” é um ótimo entretenimento para uma sessão da tarde com a família e, claro, um balde de pipoca ao lado.  

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