“TUDO O QUE TIVEMOS” (“WHAT
THEY HAD”), 2018, EUA, 1h41m, primeiro longa-metragem
escrito e dirigido pela atriz e dramaturga Elizabeth Chomko. Trata-se de um
drama familiar intimista que gira em torno da doença da matriarca da família
Ertz, Ruth (Blythe Danner), que está entrando na fase mais aguda do Alzheimer,
o que mobiliza a atenção de toda a família. Quando ela sai de casa à noite sem
rumo, em meio a uma nevasca, o filho Nicky (Michael Shannon) pede à irmã
Bridget (Hilary Swank) que retorne à cidade para ajudá-lo a decidir o que fazer
com a mãe e convencer o pai Burt (Robert Forster) a interná-la em alguma clínica
especializada. É a partir dessa premissa que se desenvolve o roteiro, que,
apesar do contexto dramático, está entremeado de algumas ótimas situações de
humor, como aquela durante a missa dominical e um velório. Enfim, um drama
bastante comovente cujo maior trunfo é a atuação do elenco, principalmente os
veteranos Blythe Danner (mãe da também atriz Gwyneth Paltrow) e Robert Forster,
além da excelente Hilary Swank, que já tem um Oscar de Melhor Atriz por “Menina
de Ouro” (2004) e Michael Shannon. Mais um filme que trata de forma competente
a questão do Alzheimer e suas consequências não só para o doente, como também para toda
sua família. Excelente!
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