“O
PESO DO PASSADO” (“Destroyer”), 2018, Estados Unidos, 2h3m,
roteiro de Phil Hay e Matt Manfredi, direção de Karyn Kusama (diretora de
origem japonesa nascida no Tio Sam, conhecida por ter assinado filmes como “Aeon
Flux”, “Boa de Briga” e “Garota Infernal” – fracos, aliás). “O Peso do Passado”
conta a história de Erin Bell (Nicole Kidman), uma policial veterana que não consegue
se livrar de um trauma do passado. Vive bêbada e sua aparência é tão horrível
que lembra mais um zumbi (uma Nicole Kidman transfigurada como nunca se viu). Quando
ainda era uma novata na polícia, ela conseguiu se infiltrar numa gangue de
assaltantes de banco juntamente com seu parceiro Chris (Sebastian Stan). Num
dos assaltos em que eles também participariam, a coisa foge do controle e acaba
em tragédia, culminando com a descoberta, pelos bandidos, das suas verdadeiras identidades.
Dezoito anos depois, ainda traumatizada por aquele episódio trágico, Erin recebe
a informação de que Silas (Toby Kebbell), o antigo chefe da gangue, voltou a
agir. Pronto, ela fica obcecada por se vingar e vai atrás dele e de seus
comparsas. Em meio à investigação, Erin ainda enfrenta problemas com sua filha
adolescente, Shelby (Jade Pettyjohn), de 16 anos, que insiste em namorar um
tipo marginal. Li que o filme foi feito para Nicole ganhar seu segundo Oscar (o
primeiro foi por “As Horas”, em 2002). Vamos aguardar... De qualquer forma, é realmente Nicole quem carrega o filme nas costas.
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