quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019


“MILLENNIUM: A GAROTA NA TEIA DE ARANHA” (“THE GIRL IN THE SPIDER’S WEB: A NEW DRAGON TATTOO STORY”), 2018, EUA, 1h57m, roteiro e direção do uruguaio Fede Alvarez. Trata-se da quarta adaptação para o cinema da série Millennium, na minha opinião a melhor de todas. A hacker profissional Lisbeth Salander, agora interpretada pela atriz inglesa Claire Foy (a esposa de Neil Armstrong em "O Primeiro Homem"), é contratada para recuperar um programa de computador intitulado “Firefall”, que dá ao seu usuário acesso ilimitado a um imenso arsenal bélico. O programa está em poder do governo norte-americano, mas há outros interessados em se apoderar dele, inclusive um grupo aliado à máfia russa chamado “Aranhas”. O filme foi rodado em locações de Estocolmo e redondezas durante o rigoroso inverno típico dos países nórdicos. As ótimas cenas de ação foram filmadas nesses ambientes. Aliás, o filme tem muita ação, perseguições, tiros e pancadaria, num ritmo bastante frenético. Além de Foy, ótima no papel da anti-heroína, estão no elenco Stephen Merchant, Suerrir Gunadson, Sylvia Hoeks, Lakeita Stanfield e a diva sueca Synnøve Macody Lund. Enfim, um filmaço para quem gosta de filmes de ação. Como informação adicional, lembro que a trilogia Millennium foi iniciada com “Os Homens que Não Amavam as Mulheres”, em 2008, obtendo um grande sucesso mundial de vendas (o livro) e de bilheteria (o filme). Com a morte repentina do autor da série, o jornalista sueco Stieg Larsson, a Editora Norstedts contratou o escritor David Lagercrantz para dar sequência à franquia. Em 2015, seria lançado o livro “Millennium: A Garota na Teia de Aranha” (“Det Som Inte Dödar Oss”), adaptado para o cinema dois anos depois pelo diretor Fede Alvarez.    

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