“MILLENNIUM:
A GAROTA NA TEIA DE ARANHA” (“THE GIRL IN THE SPIDER’S WEB: A NEW DRAGON TATTOO
STORY”), 2018, EUA, 1h57m, roteiro e direção do uruguaio Fede
Alvarez. Trata-se da quarta adaptação para o cinema da série Millennium, na
minha opinião a melhor de todas. A hacker
profissional Lisbeth Salander, agora interpretada pela atriz inglesa Claire Foy (a esposa de Neil Armstrong em "O Primeiro Homem"),
é contratada para recuperar um programa de computador intitulado “Firefall”,
que dá ao seu usuário acesso ilimitado a um imenso arsenal bélico. O programa
está em poder do governo norte-americano, mas há outros interessados em se
apoderar dele, inclusive um grupo aliado à máfia russa chamado “Aranhas”. O
filme foi rodado em locações de Estocolmo e redondezas durante o rigoroso
inverno típico dos países nórdicos. As ótimas cenas de ação foram filmadas
nesses ambientes. Aliás, o filme tem muita ação, perseguições, tiros e
pancadaria, num ritmo bastante frenético. Além de Foy, ótima no papel da
anti-heroína, estão no elenco Stephen Merchant, Suerrir Gunadson, Sylvia Hoeks,
Lakeita Stanfield e a diva sueca Synnøve Macody Lund. Enfim, um filmaço para
quem gosta de filmes de ação. Como informação adicional, lembro que a trilogia
Millennium foi iniciada com “Os Homens que Não Amavam as Mulheres”, em 2008,
obtendo um grande sucesso mundial de vendas (o livro) e de bilheteria (o
filme). Com a morte repentina do autor da série, o jornalista sueco Stieg Larsson,
a Editora Norstedts contratou o escritor David Lagercrantz para dar sequência à
franquia. Em 2015, seria lançado o livro “Millennium: A Garota na Teia de
Aranha” (“Det Som Inte Dödar Oss”), adaptado para o cinema dois anos depois
pelo diretor Fede Alvarez.
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