“POLINA” (“POLINA, DANSER AS VIE”), 2016,
França, é um drama centrado numa bailarina clássica russa de muito talento –
papel da dançarina Anastasia Shevtsova em sua estreia no cinema. Aos 18 anos, Polina
consegue ingressar no famoso Balé Bolshoi e, prestes a fazer a sua apresentação
oficial, fica encantada com um espetáculo de dança contemporânea. Para
desespero dos pais, ela acaba desistindo do Bolshoi e vai com o namorado francês
Adrien (Niels Schneider) para a França, onde inicia seu treinamento na escola
da famosa coreógrafa e professora de dança contemporânea Liria Elsaj (Juliette
Binoche). A partir dessa mudança, a vida de Polina vira uma verdadeira montanha
russa, de altos e baixos - mais baixos do que altos. Sem dinheiro, ela acaba aceitando um trabalho como
garçonete de uma discoteca em Bruxelas (Bélgica). E por aí vai o drama dessa
jovem que tinha um futuro garantido no Balé Bolshoi, mas que resolveu arriscar
seu futuro em outra modalidade de dança. O filme foi escrito e dirigido por Valérie
Müller, com a colaboração do coreógrafo Angelin Preljocaj. No começo, pensei
que fosse uma história baseada em fatos reais. Que nada! O roteiro de “Polina”
foi inspirado na graphic novel (quadrinhos)
do francês Bastien Vivès. O filme estreou no Festival de Veneza 2016 e foi
muito elogiado pelo público e pela crítica especializada. Realmente, o filme é
muito bom, apesar das inúmeras cenas de ensaios de coreografias de dança contemporânea.
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