quinta-feira, 13 de dezembro de 2018


“POLINA” (“POLINA, DANSER AS VIE”), 2016, França, é um drama centrado numa bailarina clássica russa de muito talento – papel da dançarina Anastasia Shevtsova em sua estreia no cinema. Aos 18 anos, Polina consegue ingressar no famoso Balé Bolshoi e, prestes a fazer a sua apresentação oficial, fica encantada com um espetáculo de dança contemporânea. Para desespero dos pais, ela acaba desistindo do Bolshoi e vai com o namorado francês Adrien (Niels Schneider) para a França, onde inicia seu treinamento na escola da famosa coreógrafa e professora de dança contemporânea Liria Elsaj (Juliette Binoche). A partir dessa mudança, a vida de Polina vira uma verdadeira montanha russa, de altos e baixos - mais baixos do que altos. Sem dinheiro, ela acaba aceitando um trabalho como garçonete de uma discoteca em Bruxelas (Bélgica). E por aí vai o drama dessa jovem que tinha um futuro garantido no Balé Bolshoi, mas que resolveu arriscar seu futuro em outra modalidade de dança. O filme foi escrito e dirigido por Valérie Müller, com a colaboração do coreógrafo Angelin Preljocaj. No começo, pensei que fosse uma história baseada em fatos reais. Que nada! O roteiro de “Polina” foi inspirado na graphic novel (quadrinhos) do francês Bastien Vivès. O filme estreou no Festival de Veneza 2016 e foi muito elogiado pelo público e pela crítica especializada. Realmente, o filme é muito bom, apesar das inúmeras cenas de ensaios de coreografias de dança contemporânea.    

Nenhum comentário: