“VIDAS
À DERIVA” (“Adrift”), 2018, EUA, direção de Baltasar Kormákur, com
roteiro de Aaron Kandell, Jordan Kandell e David Branson Smith. A história é baseada
em fatos reais ocorridos em 1983 e centrada na paixão fulminante de dois jovens
aventureiros: Tami Oldhan (Shailene Woodley, da Série “Divergente”) e Richard
Sharp (o ator britânico Sam Caiflin, de “Como Eu Era Antes de Você” e “Jogos
Vorazes”). Tami e Richard se conheceram no Taiti, ilha da Polinésia Francesa,
se apaixonaram e um dia resolveram navegar pelo mundo afora a bordo do barco “Hazanã”.
Como não eram velejadores muito experientes, contavam com mares calmos. Ledo engano, pois logo se viram diante de um furacão, um tal de “Raymond”, cuja força virou o barco
e deixou os dois largados à própria sorte, sofrendo da falta de água, alimentos,
medicamentos, sol escaldante, sem comunicação etc. Enfim, fortes candidatos a
morrer no mar. O filme inteiro, portanto, acompanha os 41 dias em que os jovens
passaram à deriva tentando sobreviver de qualquer jeito. O roteiro, porém,
amenizou a tragédia iminente privilegiando também a história de amor entre Tami
e Richard, com muito vaivém entre o passado e o presente, visando provocar
lágrimas na plateia, ou seja, apostar no romantismo para não deixar o filme tão
pesado. Méritos para os roteiristas e para o diretor islandês Kormákur, que
tem em seu currículo um excelente filme de sobrevivência no mar: “Sobrevivente”,
de 2012. Kormákur já havia trabalhado em Hollywood, onde dirigiu dois
filmes de ação com o ator Mark Wahlberg, “Dose Dupla” e “Contrabando”, abrindo caminho para "Vidas à Deriva".
Nenhum comentário:
Postar um comentário