Nunca fui muito fã de filmes
sobre discos voadores, alienígenas e outras ficções, mas “UFO”, 2018, EUA, me prendeu desde o início. Sabe aquele filme que
você começa a ver e fica curioso sobre o que vai acontecer? Começa assim:
dezenas de pessoas que estavam esperando seus vôos no aeroporto de Cincinnati (Ohio)
são surpreendidas pela aparição de um UFO (um OVNI para nós, ou seja, Objeto
Voador Não Identificado). O porta-voz do aeroporto dá uma entrevista coletiva
afirmando que tudo não passou de um engano, que a nave misteriosa não passava
de um jato Gulfstream, desmentindo os depoimentos de várias testemunhas. Para dar maior veracidade à sua versão, o diretor do
aeroporto ainda cita vários números, como coordenadas, tempo de vôo etc. Derek
(Alex Sharp), um jovem e brilhante universitário, um pequeno gênio da matemática
e da física, investiga os números oficiais transmitidos pela direção do
aeroporto e chega à conclusão de que o que realmente ocorreu foi a aparição de
um UFO. Com a ajuda da sua professora de matemática avançada Dra. Hendricks
(Gillian Anderson, de “Arquivo X”), o rapaz contesta publicamente a versão
oficial e, com isso, chama a atenção do FBI, que também investiga o caso com uma
equipe comandada pelo agente especial Franklin Ahls (David Strathairn). Muitos
diálogos são incompreensíveis para nós, os leigos, com números de coordenadas
espaciais, fluxos de ondas magnéticas, dados científicos etc. Em algumas cenas, parece que você
está assistindo a um filme grego sem legendas. Não dá para entender bulhufas!
Mesmo assim, o filme prende a atenção até o seu final. “UFO” foi o quarta
longa-metragem escrito e dirigido por Ryan Eslinger. Um bom trabalho, sem dúvida.
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