terça-feira, 9 de outubro de 2018


Nunca fui muito fã de filmes sobre discos voadores, alienígenas e outras ficções, mas “UFO”, 2018, EUA, me prendeu desde o início. Sabe aquele filme que você começa a ver e fica curioso sobre o que vai acontecer? Começa assim: dezenas de pessoas que estavam esperando seus vôos no aeroporto de Cincinnati (Ohio) são surpreendidas pela aparição de um UFO (um OVNI para nós, ou seja, Objeto Voador Não Identificado). O porta-voz do aeroporto dá uma entrevista coletiva afirmando que tudo não passou de um engano, que a nave misteriosa não passava de um jato Gulfstream, desmentindo os depoimentos de várias testemunhas. Para dar maior veracidade à sua versão, o diretor do aeroporto ainda cita vários números, como coordenadas, tempo de vôo etc. Derek (Alex Sharp), um jovem e brilhante universitário, um pequeno gênio da matemática e da física, investiga os números oficiais transmitidos pela direção do aeroporto e chega à conclusão de que o que realmente ocorreu foi a aparição de um UFO. Com a ajuda da sua professora de matemática avançada Dra. Hendricks (Gillian Anderson, de “Arquivo X”), o rapaz contesta publicamente a versão oficial e, com isso, chama a atenção do FBI, que também investiga o caso com uma equipe comandada pelo agente especial Franklin Ahls (David Strathairn). Muitos diálogos são incompreensíveis para nós, os leigos, com números de coordenadas espaciais, fluxos de ondas magnéticas, dados científicos etc. Em algumas cenas, parece que você está assistindo a um filme grego sem legendas. Não dá para entender bulhufas! Mesmo assim, o filme prende a atenção até o seu final. “UFO” foi o quarta longa-metragem escrito e dirigido por Ryan Eslinger. Um bom trabalho, sem dúvida.          
 

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