“A
GUERRA DOS SEXOS” (“Battle of the Sexes”), 2017, EUA, baseado em
fatos reais, relembra um acontecimento esportivo que repercutiu em todo o mundo.
Em 1973, a tenista Billie Jean King, então ocupando a primeira colocação no
ranking mundial, reclamou publicamente que as tenistas profissionais ganhavam
muito menos do que os seus correspondentes masculinos. Billie referia-se,
principalmente, aos prêmios destinados aos tenistas vencedores de torneios
oficiais. Com um grupo de outras
tenistas de primeira linha, ela rompe com a Associação de Tenistas dos Estados
Unidos e decide organizar um torneio próprio. Aproveitando a situação, o
ex-campeão Bobby Riggs (Steve Carell), mesmo aos 55 anos, decide desafiar qualquer tenista profissional
mulher, gabando-se de que os homens são muito mais poderosos. O desafio transforma-se
num grande evento chamado “A Batalha dos Sexos”. Riggs enfrenta primeiro a
tenista Margaret Court, na época uma das melhores do mundo, e a vence com
grande facilidade. Depois da vitória, Riggs, com seu jeito fanfarrão e
exibicionista, dá declarações humilhando as tenistas, vangloriando-se de ser um
tenista aposentado e com 55 anos. E que nenhuma mulher poderia vencê-lo. Billie
Jean King resolve encarar esse desafio e enfrentar Riggs. O filme é dedicado
aos bastidores de todos esses eventos, principalmente o que rolou antes da
partida entre Riggs e Billie. Há também espaço para revelar o romance ardente
entre Billie e sua cabeleleira Marilyn Barnett, sendo que a tenista era casada
com Larry King, seu treinador. Aliás, as cenas de sexo entre Billie (Emma Stone,
de “La La Land”) e Marilyn (a inglesa Andrea Riseborough) são bastante
ardentes. Ainda estão no elenco Austin Stowell, Bill Pullman, Elizabeth Shue, Sarah Silverman e Alan Cumming. O roteiro foi escrito por Simon Beaufoy e o filme dirigido por Jonathan
Dalton e Valerie Faris, os mesmos do ótimo “Pequena Miss Sunshine”, de 2006. O
filme tem uma levada de comédia e é bem agradável de assistir.
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