quarta-feira, 12 de abril de 2017

“10.000 Km”, Espanha, 2014, direção de Carlos Marques-Marcet. Alexandra (Natalia Tena) e Sergi (David Verdaguer) vivem em Barcelona e formam um casal ainda em fase de lua-de-mel, com muita paixão e sexo. Posso estar enganado, mas a cena de sexo inicial foi mesmo para valer, mesmo não sendo explícito. Ao mesmo tempo, Alex e Sergi querem ter um filho. Um dia ela, fotógrafa e designer gráfica, recebe uma proposta de trabalho irrecusável para ficar um ano em Los Angeles. Eles conversam bastante antes de tomar a decisão e, enfim, Alexandra vai para os EUA. Todos os dias eles conversam pela webcam, trocam juras de amor eterno e contam os dias que faltam para terminar o trabalho dela. Mesmo à distância, o relacionamento se desgasta e entra em crise, mais pelo ciúme e as desconfianças de Sergi. E o filme vai por aí afora com muito papo furado interminável pela internet. O filme todo é um tédio insuportável, cansativo e enfadonho, a começar pelo fato de vermos apenas dois personagens em cena falando um com o outro durante os mais de 100 minutos de duração. Os diálogos são de uma profundidade milimétrica. O roteiro foi escrito pelo diretor Carlos Marques em conjunto com Clara Roquet e dele também participaram os dois atores. O diretor faz parte de um grupo de cineastas espanhóis intitulado “La Panda”, cujo objetivo é realizar filmes criativos e de baixo orçamento. No caso de “10.000 Km”, eu acrescentaria mais um objetivo: fazer dormir.  


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