Quem
tem claustrofobia (fobia a lugares fechados) e sofre de nictofobia (medo do
escuro), jamais assista ao drama mexicano “7:19”, 2016, direção de Jorge
Michel Grau. O pano de fundo é o terremoto que arrasou a Cidade do México no
dia 19 de setembro de 1985, causando milhares de mortos e destruindo dezenas de
edifícios e casas. O título refere-se ao exato momento em que o terremoto começou. O filme quase inteiro é ambientado nos destroços de um
grande edifício, onde cinco pessoas tentam sobreviver em meio aos escombros enquanto o socorro não
chega. Um deles é o dr. Fernando Pellicer (Demian Bichir, do polêmico “Os Oito
Odiados”, de Quentin Tarantino), executivo cujo sogro foi o construtor do
prédio. Outro é Martin Soriano (Hector Bonilla), porteiro do edifício prestes a
se aposentar. O ritmo lento e arrastado, sem qualquer ação, pode causar sonolência.
Ou seja, só vai chegar ao final quem tiver uma dose monumental de paciência ou conseguir ficar acordado.
Menos mal que tudo seja inspirado em fatos reais, mas trata-se, sem dúvida, de
um filme sem muitos atrativos, ou seja, pouco recomendável.
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