sábado, 15 de abril de 2017

O drama sueco “MINHA IRMÃ MAGRA” (“Min Lilla Syster”), 2014, tenta responder a uma pergunta que aflige milhares, ou milhões, de pais no mundo inteiro: O que fazer quando você descobre que sua filha sofre de anorexia? O tema é abordado com sensibilidade pela diretora estreante em longas Sanna Lenken, mais conhecida por seus trabalhos na TV. Ela também é a autora do roteiro. É sob o ponto de vista de Stella (a ótima Rebecka Josephson), de 12 anos, que tudo acontece. É como se ela funcionasse como narradora da história. Ela é gordinha e morre de inveja da sua irmã mais velha, Katja (Amy Deasismont), que é a estrela da patinação na escola e queridinha dos pais. Stella, colocada meio de escanteio, observa tudo quieta até descobrir que Katja consegue ser magra porque é anoréxica. Stella até que se compadece pela situação da irmã e tenta ajudá-la. Mas a questão é que Katja pede segredo à irmã, prometendo não contar aos pais que Stella escreve poemas eróticos pensando no treinador Jacob (Maxim Mehmet). De alguma forma, porém, a situação de Katja chega ao conhecimento dos pais, que terão de lidar com o problema. O drama é amenizado por alguns toques de bom humor, principalmente nas cenas envolvendo a gordinha e simpática Stella. Embora o contexto seja dramático, o filme é bastante agradável e merece ser visto. Como aval da minha opinião, lembro que “Minha Irmã Magra” foi eleito o Melhor Filme Nórdico no Festival de Cinema de Gotemburgo e recebeu o Urso de Cristal no Festival de Berlim 2015.    

       

Nenhum comentário: