O drama
sueco “MINHA IRMÃ MAGRA” (“Min Lilla Syster”), 2014, tenta responder a
uma pergunta que aflige milhares, ou milhões, de pais no mundo inteiro: O que fazer quando você descobre que
sua filha sofre de anorexia? O tema é abordado com sensibilidade pela diretora estreante em longas Sanna Lenken, mais conhecida por seus trabalhos na TV. Ela também é a autora do
roteiro. É sob o ponto de vista de Stella (a ótima Rebecka Josephson), de 12
anos, que tudo acontece. É como se ela funcionasse como narradora da história. Ela
é gordinha e morre de inveja da sua irmã mais velha, Katja (Amy Deasismont),
que é a estrela da patinação na escola e queridinha dos pais. Stella, colocada
meio de escanteio, observa tudo quieta até descobrir que Katja consegue ser
magra porque é anoréxica. Stella até que se compadece pela situação da irmã e
tenta ajudá-la. Mas a questão é que Katja pede segredo à irmã, prometendo não
contar aos pais que Stella escreve poemas eróticos pensando no treinador Jacob
(Maxim Mehmet). De alguma forma, porém, a situação de Katja chega ao
conhecimento dos pais, que terão de lidar com o problema. O drama é amenizado
por alguns toques de bom humor, principalmente nas cenas envolvendo a gordinha e simpática Stella. Embora o contexto seja dramático, o filme é bastante agradável e merece
ser visto. Como aval da minha opinião, lembro que “Minha Irmã Magra” foi eleito
o Melhor Filme Nórdico no Festival de Cinema de Gotemburgo e recebeu o Urso de
Cristal no Festival de Berlim 2015.
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