“ALIADOS” (“Allied”), 2016, EUA, roteiro de Steven Knight e direção do
veterano Robert Zemeckis (“O Voo”, “Náufrago”). Ambientado no início dos anos
40 em plena Segunda Guerra Mundial, conta a história do oficial canadense Max
Vatan (Brad Pitt) e da militante da resistência francesa Marianne Beausejour (Marion
Cotillard), recrutados como espiões e com a missão de assassinar um embaixador
alemão em Casablanca, no Marrocos. Eles fingem ser casados, mas, claro, acabam
se apaixonando. Após a missão cumprida, eles se casam de verdade e vão morar na
Inglaterra. Felizes para sempre? Ledo engano! O serviço secreto inglês começa a
desconfiar que Marianne é, na verdade, uma espiã a serviço dos nazistas. Aí o
caldo engrossa e Max é obrigado a vigiar a patroa e, se for o caso,
assassiná-la. Há algumas referências claras ao clássico “Casablanca”: a pianista
que toca “A Marselhesa” num bar repleto de alemães, a cena final em meio aos
aviões e, principalmente, os figurinos usados pelos principais protagonistas. O
filme, aliás, disputou o Oscar 2017 na categoria “Melhor Figurino”, sua única
indicação. A atriz francesa Marion Cotillard, que já havia conquistado um Oscar
de “Melhor Atriz” por “Piaf – Um Hino ao Amor”, dá conta do recado, mas Brad
Pitt atua no piloto automático, comprovando mais uma vez não ser um grande
ator. Segundo os fofoqueiros de plantão, Marion e Pitt tiveram um caso durante
as filmagens, o que resultou na separação entre o ator e Angelina Jolie. Não
acredito, pois a atriz francesa estava grávida e, além disso, é casada. Será
que foi uma jogada de marketing para promover o filme? De qualquer forma,
trata-se de uma história bastante interessante e cheia de suspense.
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