“FLORENCE – QUEM É ESSA MULHER?” (“Florence Foster
Jenkins”), 2015, direção do inglês Stephen Frears (“Philomena” e “A Rainha”).
Trata-se do segundo filme a contar a história da norte-americana Florence
Foster Jenkins (1868-1944), herdeira milionária e amante do canto lírico que
ficou famosa por achar que era uma grande cantora de ópera. E, até o final de
sua vida, continuou acreditando nisso. Esta é a versão de Hollywood, lançada
nos cinemas logo depois da produção francesa “Marguerite”, também inspirada em
Florence. A comparação é inevitável. Os dois filmes são muito bons, mas a versão
de Hollywood é bem melhor, principalmente porque privilegia o humor, ao estilo das sensacionais comédias dos anos 40/50. Segundo, porque a ação toda transcorre em Nova
Iorque, cidade onde ocorreram todos os fatos narrados (na versão francesa, o cenário é Paris). Terceiro, porque, além de
Meryl Streep, conta no elenco com o inglês Hugh Grant. Ele interpreta magistralmente St. Clair
Bayfield, o marido protetor de Florence, que está sempre ao seu lado nos
momentos mais importantes, mas que à noite fica entre os lençóis com a bela
Kathleen (Rebecca Ferguson, de “Missão Impossível – Nação Secreta”). Embora
conte com a maravilhosa Meryl Streep, o dono do filme é mesmo Hugh Grant. Outro
trunfo é o ator Simon Belberg na pele do pianista Cosme McMoon, acompanhante de
Florence em seus recitais. A cena em que desce de elevador depois de ouvir
Florence pela primeira vez, é hilariante. É preciso destacar também a primorosa
recriação de época (1944), tanto nos cenários como nos figurinos. IMPERDÍVEL!
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