terça-feira, 8 de novembro de 2016

“FLORENCE – QUEM É ESSA MULHER?” (“Florence Foster Jenkins”), 2015, direção do inglês Stephen Frears (“Philomena” e “A Rainha”). Trata-se do segundo filme a contar a história da norte-americana Florence Foster Jenkins (1868-1944), herdeira milionária e amante do canto lírico que ficou famosa por achar que era uma grande cantora de ópera. E, até o final de sua vida, continuou acreditando nisso. Esta é a versão de Hollywood, lançada nos cinemas logo depois da produção francesa “Marguerite”, também inspirada em Florence. A comparação é inevitável. Os dois filmes são muito bons, mas a versão de Hollywood é bem melhor, principalmente porque privilegia o humor, ao estilo das sensacionais comédias dos anos 40/50. Segundo, porque a ação toda transcorre em Nova Iorque, cidade onde ocorreram todos os fatos narrados (na versão francesa, o cenário é Paris). Terceiro, porque, além de Meryl Streep, conta no elenco com o inglês Hugh Grant. Ele interpreta magistralmente St. Clair Bayfield, o marido protetor de Florence, que está sempre ao seu lado nos momentos mais importantes, mas que à noite fica entre os lençóis com a bela Kathleen (Rebecca Ferguson, de “Missão Impossível – Nação Secreta”). Embora conte com a maravilhosa Meryl Streep, o dono do filme é mesmo Hugh Grant. Outro trunfo é o ator Simon Belberg na pele do pianista Cosme McMoon, acompanhante de Florence em seus recitais. A cena em que desce de elevador depois de ouvir Florence pela primeira vez, é hilariante. É preciso destacar também a primorosa recriação de época (1944), tanto nos cenários como nos figurinos. IMPERDÍVEL!  

 

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