quarta-feira, 9 de novembro de 2016

“DEMOLIÇÃO” (“Demolition”), 2015, EUA, direção do canadense Jean-Marc Vallée (do ótimo “Clube de Compras Dallas”, que deu o Oscar de melhor ator a Matthew McConaughey). Depois de perder a jovem e bela esposa Julia (Heather Lind) num trágico acidente, Davis Mitchell (Jake Gyllenhaal), um bem sucedido executivo de um grande banco de investimentos, é acometido de um colapso emocional e fica doidinho. Começa a escrever cartas compulsivamente, passa a desmontar tudo o que vê pela frente – computadores, aparelhos domésticos etc. –, e depois ingressa na fase de demolição, o que justifica o título. A paranoia de Davis, que na fase de luto falava a quem quisesse ouvir que nunca amou a falecida, tem início quando ele, ainda no hospital onde a esposa acabara de morrer, não consegue tirar um M&M da máquina de doces instalada no corredor. Ele entra em contato com o serviço de atendimento ao cliente da empresa fabricante e acaba conhecendo a atendente Karen Moreno (Naomi Watts), que também tem um parafuso a menos e é mãe de um adolescente problemático (Judah Lewis). Phil (o sempre ótimo Chris Cooper), o chefe de Davis no banco e seu sogro, não sabe mais o que fazer e se desespera ao ver o estado mental do genro. Quando estreou no Festival de Toronto, em setembro de 2015, o filme foi recebido com frieza, tanto pelo púclico quanto pela crítica. Apesar da comprovada qualidade do diretor e do elenco, o filme realmente não funciona.        
 
 
                                                      

                                  

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