No
começo de 2005, a jovem holandesa Sophie Van Der Stap descobriu que tinha um tumor
na pleura, inoperável e agressivo. A partir daí, ao invés de entrar em
depressão ou se entregar, ela resolveu enfrentar a doença começando por
escrever um diário. Essas memórias, inicialmente divulgadas através de um blog,
se transformaram num livro de grande sucesso e foram adaptadas para o cinema em
2013, resultando no drama “A GAROTA DAS NOVE PERUCAS” (“Hente Bin ich
Blond”), Alemanha/Bélgica, direção de
Marc Rothemund (“Uma Mulher contra Hitler”). A história mostra a trajetória de
Sophie (Lisa Tomaschewsky) desde ochoque da descoberta da doença, o desespero da família
e as diversas fases do tratamento, incluindo as sessões de quimioterapia e
radioterapia. Tudo de forma quase didática. Também como forma de amenizar o seu
sofrimento, Sophie compra nove perucas (daí o título), cada uma diferente da
outra. Ela chega a dar nome às perucas (Daisy, Platina, Stela, Blondie etc.) e
quando as usa assume uma personalidade diferente. E, nesse contexto, impossível
não destacar o excelente desempenho da atriz alemã Lisa Tomaschewsky, num
primor de interpretação. Apesar do pano de fundo trágico, o roteiro abre espaço
para o humor e o romance, além de momentos comoventes. Sem dúvida, um filme
muito interessante que vale ser conferido.
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