sexta-feira, 25 de março de 2016

No começo de 2005, a jovem holandesa Sophie Van Der Stap descobriu que tinha um tumor na pleura, inoperável e agressivo. A partir daí, ao invés de entrar em depressão ou se entregar, ela resolveu enfrentar a doença começando por escrever um diário. Essas memórias, inicialmente divulgadas através de um blog, se transformaram num livro de grande sucesso e foram adaptadas para o cinema em 2013, resultando no drama “A GAROTA DAS NOVE PERUCAS” (“Hente Bin ich Blond”), Alemanha/Bélgica, direção de Marc Rothemund (“Uma Mulher contra Hitler”). A história mostra a trajetória de Sophie (Lisa Tomaschewsky) desde ochoque da descoberta da doença, o desespero da família e as diversas fases do tratamento, incluindo as sessões de quimioterapia e radioterapia. Tudo de forma quase didática. Também como forma de amenizar o seu sofrimento, Sophie compra nove perucas (daí o título), cada uma diferente da outra. Ela chega a dar nome às perucas (Daisy, Platina, Stela, Blondie etc.) e quando as usa assume uma personalidade diferente. E, nesse contexto, impossível não destacar o excelente desempenho da atriz alemã Lisa Tomaschewsky, num primor de interpretação. Apesar do pano de fundo trágico, o roteiro abre espaço para o humor e o romance, além de momentos comoventes. Sem dúvida, um filme muito interessante que vale ser conferido. 

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