“SONG ONE”, 2014,
roteiro e direção de Kate Barker-Froyland, é um drama romântico com um
altíssimo nível de água com açúcar. A história: enquanto estudava tribos
nômades no Marrocos para um trabalho de doutorado, a antropóloga Franny (Anne
Hathaway) recebe um telefonema da mãe Karen (Mary Steenburgen) com a notícia de
que seu irmão mais novo Henry (Ben Rosenfield) tinha sido atropelado e está internado
em coma. Franny retorna imediatamente para casa. Numa espiada no quarto de Ben,
ela acha um diário e ainda vários cartazes e CD’s de um cantor chamado James
Forester, o ídolo musical do irmão. Além de peregrinar pelos locais preferidos
de Ben descritos no diário, Franny resolve também conhecer o tal James Forester
(o ator sul-africano Johnny Flynn), que, por coincidência, estava fazendo uns
shows na cidade. Ela acha um ingresso dentro do diário de Ben e vai assistir ao
show com o intuito de conhecê-lo. É fácil adivinhar o que vai acontecer entre os dois. O filme é recheado
de números musicais, grande parte deles do chamado “Folk Music” ou “Folk Rock”.
Qualquer que seja a denominação certa, as músicas são chatérrimas, violão e voz,
incluindo de vez em quando, para piorar, aqueles falsetes irritantes. Na parte
musical, de interessante mesmo só a apresentação de um cantor barbudo interpretando
“O Leãozinho” (Caetano Veloso) em português. O filme é indicado apenas para aqueles românticos incuráveis que não tenham problemas com diabete, pois é açucarado demais.
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