sábado, 28 de fevereiro de 2015

“SONG ONE”, 2014, roteiro e direção de Kate Barker-Froyland, é um drama romântico com um altíssimo nível de água com açúcar. A história: enquanto estudava tribos nômades no Marrocos para um trabalho de doutorado, a antropóloga Franny (Anne Hathaway) recebe um telefonema da mãe Karen (Mary Steenburgen) com a notícia de que seu irmão mais novo Henry (Ben Rosenfield) tinha sido atropelado e está internado em coma. Franny retorna imediatamente para casa. Numa espiada no quarto de Ben, ela acha um diário e ainda vários cartazes e CD’s de um cantor chamado James Forester, o ídolo musical do irmão. Além de peregrinar pelos locais preferidos de Ben descritos no diário, Franny resolve também conhecer o tal James Forester (o ator sul-africano Johnny Flynn), que, por coincidência, estava fazendo uns shows na cidade. Ela acha um ingresso dentro do diário de Ben e vai assistir ao show com o intuito de conhecê-lo. É fácil adivinhar o que vai acontecer entre os dois. O filme é recheado de números musicais, grande parte deles do chamado “Folk Music” ou “Folk Rock”. Qualquer que seja a denominação certa, as músicas são chatérrimas, violão e voz, incluindo de vez em quando, para piorar, aqueles falsetes irritantes. Na parte musical, de interessante mesmo só a apresentação de um cantor barbudo interpretando “O Leãozinho” (Caetano Veloso) em português. O filme é indicado apenas para aqueles românticos incuráveis que não tenham problemas com diabete, pois é açucarado demais.                                                                                                                     

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