“O REI ELEFANTE” (“The Elephant King”), co-produção EUA/Tailândia de 2006, direção
de Seth Grossman. Que eu me lembre, passou em branco por aqui esse drama
ambientado quase que inteiramente na Tailândia. O jovem Jake (Jonno Roberts)
enfrenta problemas com a justiça norte-americana e consegue fugir – o filme não
explica como - para a Tailândia. Sua mãe, Diana Hunt (Ellen Burstyn), quer que o
filho volte para casa, mesmo correndo o risco de ser preso. Jake está feliz na
Tailândia, ganhando um troco nas lutas vale-tudo e vendendo – e consumindo também
- maconha. Ele mora numa espécie de pousada com piscina olímpica (???) e namora
uma bela nativa, Lek (Florence Faivre). Diana envia o filho mais novo, o tímido
Oliver (Tate Ellington), para o país asiático com o intuito de convencer o
irmão a retornar para casa. Quando chega à Tailândia, porém, Oliver deixa a timidez de lado e, levado pelo irmão, cai na gandaia. Durante uma farra, Jake compra um elefante e o leva para a pousada. Trata-se da única, infeliz e inexplicável associação com o título do filme. Oliver se apaixona por Lek, e vice-versa, e
Jake fica transtornado. A situação abala a relação entre os irmãos. Como já dá
para perceber, a história é fraca e o filme desanda de vez em sua segunda
metade, culminando com um final trágico e, ao mesmo tempo, constrangedor. Embora
apareça com destaque no material de divulgação do filme, Ellen Burstyn tem uma
participação mínima, quase uma ponta. A grande atriz, de tantos papeis
memoráveis em ótimos filmes como “Réquiem para um Sonho”, “Alice não Mora mais
Aqui” e “O Exorcista”, entre tantos outros, não merecia estar associada a um
filme tão medíocre. Dessa forma, mesmo com a presença de Ellen, fica difícil
recomendar.
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