“LAR DOCE INFERNO” (“Home Sweet Hell”), 2014, direção de Anthony Burns (seu segundo filme), é uma comédia de humor negro com
pitadas de filme trash. A bela
Katherine Heigl é a estrela do filme. A atriz, ótima comediante, interpreta Mona,
a ciumenta, mandona e megera esposa do empresário Don Champagne (Patrick
Wilson), dono de uma loja de móveis e decoração. Além dos atributos acima, Mona
também é severa e exigente demais com os dois filhos, aos quais educa como um
verdadeiro oficial nazista. Mona também é metódica com relação a fazer sexo com
o marido. Quando este chega “animado”, ela lembra que só vai fazer sexo no dia
9, conforme está estipulado em sua agenda. Marido fiel, Don encara o jejum
forçado como coisas do casamento, pelo menos até a chegada de uma nova
vendedora à sua loja. A jovem e sedutora Dusty (a atriz panamenha Jordana Brewster)
vai fazer com que Don reveja seus conceitos com relação à fidelidade. É claro
que a situação acabará se complicando, pois Dusty parece não ser apenas uma mulher
fogosa sedenta por sexo. Mona acaba descobrindo o caso e aí seu lado psicótico
vai aflorar de uma forma terrível. O filme começa como uma comédia normal, vira
humor negro e acaba num trash
sanguinolento. Pena que o desfecho é abrupto demais, dando a sensação de que
vem parte II por aí, embora o filme não mereça tanto. Um destaque a ser
mencionado é a presença do sumido ator Jim Belushi no elenco. Como
entretenimento, até que funciona.
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