sábado, 30 de agosto de 2014
“A LOUCURA DE ALMAYER” (“La Folie
Almayer”), 2009, é uma co-produção Bélgica/França dirigida pela diretora belga
Chantal Akerman. A história é baseada no romance homônimo escrito por Joseph
Conrad, aliás, seu primeiro livro, escrito em 1895. É um filme bastante pesado,
melancólico, desagradável de assistir. A história é ambientada em 1950 em algum
ponto da selva da Malásia, onde mora o holandês Kaspar Almayer (Stanislas
Merhar), que se estabeleceu naquele local ermo com a perspectiva de encontrar
ouro e ficar rico. Ele se casou com a filha adotiva do capitão Lingard (Marc
Barbé) e tem uma filha chamada Nina (Aurora Marion). Ainda menina, Lingard leva
a menina embora para um internato, justificando a Almayer que ela merece uma educação
melhor. Com o tempo, Almayer fica na miséria e acaba louco. Nem o retorno de
Nina, já adulta, trará de volta a alegria a Almayer. Chantal dirigiu o filme imaginando
criar uma obra-prima do cinema. O resultado ficou muito distante dessa
pretensão. O filme é monótono demais, cansativo, algumas cenas mostram os
personagens estáticos por um longo tempo, como se a diretora tivesse gritado “Congela!”,
ao invés de “Ação” ou “Corta”. Alguns críticos profissionais gostaram, mas,
como já disse e admitiu Rubens Ewald Filho, “Crítico adora o que não entende”. Indicado
para estudantes de Cinema ou para quem sofre de insônia.
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