No drama
“Faro”, 2012, co-produção Suécia/Finlândia,
direção de Fredrik Edfeldt, um homem (Jakob
Cedergren) é procurado pela polícia acusado de ter cometido um assassinato. Ele
vive com a filha adolescente, Hella (Clara Chistiansson), numa casa isolada. Quando
a polícia chega para prendê-lo, ele consegue fugir e leva a filha junto. Durante
a fuga, ele conta a Hella que pretende chegar à cidade de Faro, em Portugal
(daí o nome do filme), a qual conheceu durante uma de suas viagens num antigo
emprego. O carro em que estão os fugitivos, porém, é visto numa estrada e a polícia
inicia uma perseguição. O homem (o personagem não tem nome), chamado de Pappan
pela filha, livra-se do carro e resolve embrenhar-se numa floresta. Pai e filha
viverão meses escondidos num ambiente bastante selvagem e, durante esse tempo,
terão a oportunidade de se conhecer melhor. Dá até para desconfiar, em
determinados momentos, que há uma relação incestuosa latente. Em meio a tudo
isso, a menina ainda vai encontrar uma casa habitada por uma senhora esquisita
e o pai vai invadir uma casa, sentar e escutar música clássica. Como já é possível antever durante sua exibição, a aventura de pai e filha não acabará muito bem. "Faro" não é um filme muito comum, mas não tão ruim quanto parece nem tão bom quanto
pretende ser. É ver para crer. Com uma recepção elogiosa, o filme estreou em
janeiro de 2013 no Festival de Gotemburgo, o maior evento cinematográfico dos
países nórdicos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário