sábado, 24 de maio de 2014

No drama “Faro”, 2012, co-produção Suécia/Finlândia, direção de Fredrik Edfeldt,  um homem (Jakob Cedergren) é procurado pela polícia acusado de ter cometido um assassinato. Ele vive com a filha adolescente, Hella (Clara Chistiansson), numa casa isolada. Quando a polícia chega para prendê-lo, ele consegue fugir e leva a filha junto. Durante a fuga, ele conta a Hella que pretende chegar à cidade de Faro, em Portugal (daí o nome do filme), a qual conheceu durante uma de suas viagens num antigo emprego. O carro em que estão os fugitivos, porém, é visto numa estrada e a polícia inicia uma perseguição. O homem (o personagem não tem nome), chamado de Pappan pela filha, livra-se do carro e resolve embrenhar-se numa floresta. Pai e filha viverão meses escondidos num ambiente bastante selvagem e, durante esse tempo, terão a oportunidade de se conhecer melhor. Dá até para desconfiar, em determinados momentos, que há uma relação incestuosa latente. Em meio a tudo isso, a menina ainda vai encontrar uma casa habitada por uma senhora esquisita e o pai vai invadir uma casa, sentar e escutar música clássica. Como já é possível antever durante sua exibição, a aventura de pai e filha não acabará muito bem. "Faro" não é um filme muito comum, mas não tão ruim quanto parece nem tão bom quanto pretende ser. É ver para crer. Com uma recepção elogiosa, o filme estreou em janeiro de 2013 no Festival de Gotemburgo, o maior evento cinematográfico dos países nórdicos.

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