Com
raríssimas exceções, como por exemplo “Caçada ao Outubro Vermelho”, filmes com
submarinos são geralmente muito chatos. Pior, claustrofóbicos e escuros, com um monte de homens andando agachados pra lá e pra cá. “Phantom – A Última Missão” (“Phantom”), EUA, 2013, dirigido por Todd Robinson, não foge a essa regra.
A história é baseada em fatos reais ocorridos em 1968, em plena Guerra Fria. O
capitão Dmitri Zubov (Ed Harris) recebe ordens de comandar um submarino nuclear
russo numa missão secreta. Muito a contragosto, Dmitri é obrigado a aceitar
como membros da tripulação dois agentes da KGB, um deles Bruni (David
Duchovny). Somente durante a viagem é que Dmitri é informado que a missão
envolve o lançamento de um míssel nuclear contra os EUA. Com a recusa de Dmitri,
Bruni assume à força o comando do submarino, prendendo o capitão, seus oficiais
e parte da tripulação. Daí para a frente, o suspense só aumenta. Será que Bruni
conseguirá lançar o míssel? Como Dmitri e seus homens farão para evitar essa
aventura maluca? Como todos nós sabemos, não caiu nenhum míssel nuclear nos EUA
em 1968. O que torna o filme ainda mais chato é que, de 10 frases pronunciadas
pelos protagonistas, 9 referem-se a termos técnicos para nós indecifráveis. Um
exercício de paciência elevado a dois. Como vilão, David Duchovny revela-se um verdadeiro
canastrão: não muda a expressão do começo ao fim. Para o espectador, na
verdade, o grande suspense fica restrito à seguinte pergunta: “Quando surgirá o
The End?
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