“A Fita Azul” (“Electrick Children”), de 2012,
EUA, é o filme de estreia da diretora Rebecca Thomas. Trata-se de uma produção
independente, um misto de comédia e drama, que conta uma história cheia de segredos
e mistérios, a começar pela gravidez da jovem Rachel (Julia Garner, de “As
Vantagens de Ser Invisível”). Ela diz à mãe Gay (Cynthia Watros) e a Paul
(Billy Zane), líder da comunidade mórmon em que vive com a família, em Utah, que
o bebê foi concebido por algum espírito divino. Ela acredita, porém, que o
responsável pela gravidez foi o cantor de um rock n’roll que ela ouve numa fita-cassete (azul) encontrada no sótão da casa em que mora com a mãe e os irmãos. Para manter as
aparências, vão tentar arrumar um casamento com um membro da comunidade. Contrária
à ideia, Rachel foge e vai para a cidade grande mais perto, Las Vegas. Aqui,
conhece uma rapaziada ligada a uma banda de rock, sendo um deles o jovem Clyde
(Rory Culkin, irmãos mais novo de Macaulay e Kieran). Durante a tentativa de
encontrar o cantor do rock gravado na fita, Rachel vai ter uma grande surpresa.
O filme vai agradar principalmente o pessoal mais novo, pois tem muitas cenas filmadas
em pistas de skate, shows de rock e muita curtição, além de um elenco de atores
bastante jovens. Outro fator positivo do filme é o clima meio “hippie anos
60/70”, principalmente nos figurinos. Um filme interessante que vale a pena
conferir.
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