“ASSALTO AO PODER” (“MARAUDERS”), coprodução
Estados Unidos/Canadá, 1h37m, direção de Steven C. Miller, seguindo roteiro
assinado por Chris Sivertson e Michael Cody. O filme é de 2017, mas só chegou
agora até nós por intermédio da Netflix. O título em português ficou muito longe
do que quis dizer o título original: “Marauders”, que na tradução literal quer
dizer “Saqueadores”. Trata-se de um policial de ação centrado em uma
investigação do FBI destinada a desbaratar uma quadrilha de assaltantes de
banco. No primeiro assalto, praticado por bandidos mascarados, o gerente do
banco é assassinado a sangue frio. No segundo, em outro banco, a vítima é um
segurança. Um detalhe que surpreendeu os agentes foi que o dinheiro roubado
havia sido entregue a uma instituição de caridade. Conforme a investigação
vai avançando, o FBI descobre vários desdobramentos. Por exemplo, a execução
das duas vítimas pode estar relacionado a um pelotão de soldados que lutou na Guerra
do Golfo. As desconfianças também recaem contra o dono das agências bancárias
assaltadas, que teria um caso conjugal com um importante senador. Mais uma
possível versão diz respeito à corrupção da própria polícia, que teria roubado
parte do dinheiro, talvez por um detetive cuja esposa está morrendo de câncer.
E ainda tem o agente do FBI que chefia as investigações, que teve a mulher
assassinada por um gângster. Enfim, graças ao roteiro extremamente confuso,
cheio de pontas soltas, fica difícil entender o que está acontecendo. É tudo
muito complicado. Além disso, as cenas de ação são muito mal executadas,
inclusive com vítimas de tiros caindo no tempo errado. Tudo isso contribui para
um resultado pífio, beirando o medíocre. E olha que o elenco não é ruim:
Christopher Meloni (da série “Lei e Ordem”), Bruce Willis, Dave Bautista (“Guardiões
da Galáxia”), Adrian Grenier, Alyshia Ochse, Chris Hill, Johnathon Schaech,
Lydia Hull e David Gordon. Resumo da ópera: o filme é fraco, muito longe de merecer uma indicação entusiasmada.
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