“SILK ROAD – MERCADO
CLANDESTINO” (“SILK ROAD”), 2021, EUA, disponível na plataforma Amazon Prime, 1h52m.
Este é o segundo longa-metragem escrito e dirigido por Tiller Russel – o
primeiro foi “Último Ritual de Ransom Pride”, de 2010), mais conhecido como
diretor de documentários e séries. Em “Silk Road”, Tiller adaptou para o cinema
a história, verídica, do jovem Ross William Ulbricht, o hacker que criou
um site para vender drogas sem ser rastreado. Chamado Silk Road e utilizando
bitcoins para as transações, o site movimentou, de 2011 a 2013, cerca de 1
bilhão de dólares, ficando famoso como um mercado de vendedores anônimos para
compradores anônimos. Claro que o Silk Road acabou chamando a atenção das
autoridades norte-americanas. Dessa forma, o governo mobilizou o pessoal do DEA
(Drug Enforcement Administration), órgão encarregado da repressão e controle de
narcóticos, e do Departamento de Combate aos Crimes Cibernéticos para rastrear
o responsável pelo Silk Road. Por incrível que pareça, foi um policial veterano
sem muito conhecimento de informática que chegou ao jovem hacker. Tudo isso
está contado no filme, cujo roteiro foi elaborado a partir de um artigo
publicado em 2014 na Revista Rolling Stone, sob o título “Dead End On Silk
Road”, escrito pelo jornalista David Kuschner. Nos papeis principais estão Nick
Robinson (Ulbricht) e Jason Clarke (o policial Rick Bowden), além de Alexandra
Shipp, Lexi Rabe, Katie Aselton e Paul Walter Hauser. Embora grande parte da
linguagem técnica utilizada no filme seja de difícil entendimento – pelo menos
para os espectadores não especialistas em informática, como eu -, “Silk Road”
conta a história de maneira muito competente. Recomendo.
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