terça-feira, 21 de dezembro de 2021

 

“A GAROTA DE OSLO” (“BORTFØRT”), 2021, minissérie em 10 capítulos, coprodução Noruega/Israel, disponível na plataforma Netflix, direção de Stian Kristiansen e Uri Barbash, com roteiro assinado por Kyrre Holm Johannessen, Roni Weiss Berkowitz, Stephen Uhlander e Tall Miller. Não sou muito adepto de séries, mas esta me atraiu pela história. Uma jovem norueguesa e seus dois amigos israelenses são sequestrados por terroristas do ISIS (braço afegão do Estado Islâmico) quando faziam turismo pelo Sinai (Egito). O alvo principal dos sequestradores é Pia (Andrea Bernstzen), filha da diplomata norueguesa Alex (Anneke Von Der Lippe) e do advogado Karl (Anders T. Andersen). Com o sequestro, o pessoal do ISIS pretende negociar a libertação de 12 terroristas, o principal deles preso em Oslo. Toda essa pressão também envolve o governo de Israel, pressionado por Alex e Karl para fazer alguma coisa em torno da libertação de Pia. Alex vai para Israel pedir ao seu amigo Arik (Amos Tamam), ministro de governo, que mobilize a inteligência israelense para promover uma operação de resgate. Alex também apela à sua amiga diplomata palestina Layla (Rayda Adon), cujo filho Yusuf (Shadi Mar’i) faz parte do ISIS. Até o pessoal do Hamas, outro inimigo mortal de Israel, acaba se envolvendo para tumultuar ainda mais o cenário complexo. A trama é tensa e envolvente, num ritmo que não deixa a gente piscar os olhos, garantindo muito suspense até o desfecho. Diferentemente de algumas séries que já assisti, esta não tem muita enrolação, e os capítulos são curtos, em torno dos 30 minutos. Não só o roteiro bem elaborado, mas também o elenco afinado, faz com que essa minissérie seja um excelente entretenimento.                                            

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