“A GAROTA DE OSLO” (“BORTFØRT”), 2021, minissérie em
10 capítulos, coprodução Noruega/Israel, disponível na plataforma Netflix, direção de Stian Kristiansen e Uri
Barbash, com roteiro assinado por Kyrre Holm Johannessen, Roni Weiss Berkowitz,
Stephen Uhlander e Tall Miller. Não sou muito adepto de séries, mas esta me
atraiu pela história. Uma jovem norueguesa e seus dois amigos israelenses são
sequestrados por terroristas do ISIS (braço afegão do Estado Islâmico) quando
faziam turismo pelo Sinai (Egito). O alvo principal dos sequestradores é Pia
(Andrea Bernstzen), filha da diplomata norueguesa Alex (Anneke Von Der Lippe) e do
advogado Karl (Anders T. Andersen). Com o sequestro, o pessoal do ISIS pretende
negociar a libertação de 12 terroristas, o principal deles preso em Oslo. Toda
essa pressão também envolve o governo de Israel, pressionado por Alex e Karl para
fazer alguma coisa em torno da libertação de Pia. Alex vai para Israel pedir ao
seu amigo Arik (Amos Tamam), ministro de governo, que mobilize a inteligência
israelense para promover uma operação de resgate. Alex também apela à sua amiga
diplomata palestina Layla (Rayda Adon), cujo filho Yusuf (Shadi Mar’i) faz parte do ISIS. Até o pessoal do Hamas, outro inimigo mortal de Israel, acaba
se envolvendo para tumultuar ainda mais o cenário complexo. A trama é tensa e
envolvente, num ritmo que não deixa a gente piscar os olhos, garantindo muito
suspense até o desfecho. Diferentemente de algumas séries que já assisti, esta
não tem muita enrolação, e os capítulos são curtos, em torno dos 30 minutos. Não
só o roteiro bem elaborado, mas também o elenco afinado, faz com que essa minissérie seja um excelente entretenimento.
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