“O
SÉTIMO DIA” (“THE SEVENTH DAY”), 2021, Estados Unidos, disponível na plataforma
Amazon Prime Vídeo, 1h27m, roteiro e direção de Justin P. Lange. Depois do
clássico “O Exorcista”, de 1974, muitos outros filmes foram feitos com o tema
exorcismo. Mas, até hoje, nenhum superou em impacto e qualidade o filme dirigido por
William Friedkin, com Max von Sidow, Ellen Burstyn e Linda "Jato Verde" Blair. Eu mesmo já assisti a alguns, e posso afirmar, do alto da
minha condição de cinéfilo amador, que a maioria é uma grande porcaria. “O
Sétimo Dia” também faz parte da tropa medíocre, apesar de trazer no elenco Guy
Pearce, um nome de um certo respeito no cinema atual. Mas nem ele foi capaz de salvar
esse filme. Ele interpreta o padre Peter, um dos mais experientes na prática do
exorcismo. Peter é designado para treinar o padre novato Daniel (o fraco ator
mexicano Vadhir Derbez) a encarar o demônio de perto e tentar vencê-lo. O
primeiro teste acontece num reduto de mendigos. Daniel terá que descobrir, entre
eles, quem está possuído, e, para nosso espanto, sem usar batina, nem crucifixo,
Bíblia ou água benta. Ou seja, não se fazem mais padres como antigamente. O
segundo teste, agora na prática, acontece quando Daniel é obrigado a enfrentar
o diabo no corpo do garoto Charlie (Brady Jenness). Aí o bicho pega. Como
tantos outros filmes, “O Sétimo Dia” apresenta alguns clichês do gênero:
tabuleiro Ouija, criança com voz grossa, gosma verde, olhos virando, levitação, mortes provocadas pelo possuído etc.
Com exceção de alguns bons sustos, nada desse filme é capaz de motivar uma
recomendação entusiasmada. Vade retro!
quinta-feira, 23 de setembro de 2021
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