“MEU
ANO EM NOVA YORK” (“MY SALINGER YEAR”), 2020, Canadá, disponível dede 15 de setembro
de 2021 na plataforma Netflix, 1h41m, roteiro e direção de Philippe Falardeau.
Filme de abertura do Festival Internacional de Cinema de Berlim, este simpático
drama é baseado em fatos reais relatados no livro biográfico da jornalista,
poetisa, crítica e romancista Joanna Smith Rakoff. “Meu Ano em Nova York”
destaca a experiência vivida por Joanna (Margaret Qualley) em 1995, quando saiu
da Califórnia para morar em Nova York, onde conseguiu emprego como assistente
de uma grande editora de livros. Seu trabalho era responder às cartas enviadas
por leitores e fãs do consagrado escritor J. D. Salinger, o principal escritor
agenciado pela editora, cuja proprietária era a mal-humorada e prepotente Margaret
(Sigourney Weaver). Joana era obrigada a responder com cartas-padrão
determinadas há anos pela editora. As cartas não deveriam chegar jamais às mãos
de Salinger, autor do best-seller “O Apanhador no Campo de Centeio”, também famoso
por viver recluso e avesso a encontros sociais, principalmente entrevistas. Ao
contrário das normas estabelecidas e com pena dos remetentes, Joanna começou a
responder as cartas dando conselhos, o que lhe causaria
problemas com Margaret. O filme também destaca o namoro tumultuado de Joanna
com o pretendente a escritor Don (Douglas Booth), com o qual dividia um pequeno
apartamento. Embora Joanna seja o personagem principal da história, numa
interpretação simpática da atriz Margaret Qualley, é Sigourney Weaver quem domina
todas as cenas em que aparece. A veterana atriz arrasa no papel de proprietária
da editora. Só sua presença vale o ingresso. Trocando em miúdos, “Meu Ano em
Nova York” é apenas um filme bonitinho e agradável de assistir, indicado para
apreciadores de literatura. Trata-se, enfim, de um filme muito interessante.
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