segunda-feira, 20 de setembro de 2021

 

“MEU ANO EM NOVA YORK” (“MY SALINGER YEAR”), 2020, Canadá, disponível dede 15 de setembro de 2021 na plataforma Netflix, 1h41m, roteiro e direção de Philippe Falardeau. Filme de abertura do Festival Internacional de Cinema de Berlim, este simpático drama é baseado em fatos reais relatados no livro biográfico da jornalista, poetisa, crítica e romancista Joanna Smith Rakoff. “Meu Ano em Nova York” destaca a experiência vivida por Joanna (Margaret Qualley) em 1995, quando saiu da Califórnia para morar em Nova York, onde conseguiu emprego como assistente de uma grande editora de livros. Seu trabalho era responder às cartas enviadas por leitores e fãs do consagrado escritor J. D. Salinger, o principal escritor agenciado pela editora, cuja proprietária era a mal-humorada e prepotente Margaret (Sigourney Weaver). Joana era obrigada a responder com cartas-padrão determinadas há anos pela editora. As cartas não deveriam chegar jamais às mãos de Salinger, autor do best-seller “O Apanhador no Campo de Centeio”, também famoso por viver recluso e avesso a encontros sociais, principalmente entrevistas. Ao contrário das normas estabelecidas e com pena dos remetentes, Joanna começou a responder as cartas dando conselhos, o que lhe causaria problemas com Margaret. O filme também destaca o namoro tumultuado de Joanna com o pretendente a escritor Don (Douglas Booth), com o qual dividia um pequeno apartamento. Embora Joanna seja o personagem principal da história, numa interpretação simpática da atriz Margaret Qualley, é Sigourney Weaver quem domina todas as cenas em que aparece. A veterana atriz arrasa no papel de proprietária da editora. Só sua presença vale o ingresso. Trocando em miúdos, “Meu Ano em Nova York” é apenas um filme bonitinho e agradável de assistir, indicado para apreciadores de literatura. Trata-se, enfim, de um filme muito interessante.  

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