domingo, 29 de agosto de 2021

 

“SEM REMORSO” (“WITHOUT REMORSE”), 2021, Estados Unidos, produção original e distribuição Amazon Prime Video, 1h49m, roteiro e direção do cineasta italiano Stefano Sollima. Mais uma ótima adaptação de um livro do consagrado escritor norte-americano Tom Clancy (1947/2013), “Without Remorse”, de 1993. Como se sabe, as histórias de Clancy envolvem espionagem, teias intrincadas, conspirações, reviravoltas, suspense e muita ação, geralmente ligadas aos bastidores da Guerra Fria. “Sem Remorso” se encaixa perfeitamente nesse contexto. Numa missão secreta na Síria, John Kelly (Michael B. Jordan), oficial de elite da Marinha, acaba executando mercenários russos. Em retaliação, sua esposa Pam Kelly (Lauren London), grávida de oito meses, é assassinada dentro de casa. Com a ajuda de sua colega, a oficial Karen Greer (Jodie Turner-Smith), e outros fuzileiros, Kelly vai atrás dos responsáveis pela morte e sua esposa. Nessa caçada, ele descobrirá que pode haver mais gente envolvida e passa a desconfiar de Robert Ritter (Jamie Bell), agente da CIA, e até do secretário de Defesa (Guy Pearce). Durante essa verdadeira caçada, que levará a equipe de Kelly até a Rússia, muito sangue vai jorrar – as cenas de ação são ótimas, com destaque para a atuação de Michael B. Jordan, que já havia demonstrado sua versatilidade em filmes como “Quarteto Fantástico”, “Creed – Nascido para Lutar” e “Pantera Negra”. A assinatura de Tom Clancy também é um bom aval para a qualidade da história. Só para lembrar, ele foi o autor de best-sellers como “Jogos Patrióticos”, “Caçada ao Outubro Vermelho”, “Perigo Real e Imediato” e “A Soma de Todos os Medos”, entre outros romances adaptados com sucesso para o cinema. O roteiro e a direção do italiano Stefano Sollima, de “Sicário: Dia do Soldado” e “Suburra”, também colaboram com a qualidade de “Sem Remorso”, pois sabe, como poucos, desenvolver e contar uma história tão intrincada como é normal nos livros de Clancy. Um lembrete importante: após os créditos finais há uma cena que deixa evidente a realização de uma continuação. Trocando em miúdos, “Sem Remorso” vale o ingresso. Não perca!           

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