O
MISTÉRIO DE BLOCK ISLAND (“THE BLOCK ISLAND SOUND”), 2020, Estados Unidos,
1h37m, disponível na plataforma Netflix, roteiro e direção dos irmãos Matthew e
Kevin McManus. Trata-se de um filme de terror série B, beirando a zona de rebaixamento. Começa com fatos inexplicáveis, continua com acontecimentos sem
explicação e termina sem explicar o que aconteceu. Caberá ao espectador, no
desfecho, mobilizar seus neurônios para tentar adivinhar o que viu na tela. Estamos
na Block Island, uma ilha – que realmente existe – a 19 km do litoral do estado
norte-americano de Rhode Island. Depois que começam a aparecer aves e peixes
mortos na praia, o veterano pescador Tom (Neville Archambault) passa a
apresentar um comportamento estranho, catatônico, macambúzio e sorumbático (dicionário
na mão, por favor). Harry (Chris Sheffield), seu filho, liga para a irmã Audry
(Michaela McManus, irmã dos diretores) e pede que ela venha à ilha para ajudar
a cuidar do pai. Como Audry é bióloga, talvez apresente uma explicação baseada
na ciência para desvendar o mistério das mortes dos animais. Só quem arrisca a
palpitar é um amigo excêntrico de Harry, que atribui os fenômenos a uma força sinistra.
Também acredita em teorias delirantes e eventos sobrenaturais. Quando Tom desaparece misteriosamente, seu filho Harry começa a
ter um comportamento também estranho, com alucinações e visões fantasmagóricas.
Seu pai sumido está sempre nelas dando ordens. Você fica ali assistindo a tudo
e esperando que no desfecho haja uma explicação. Nada! Fica a dúvida se a tal
força sinistra vem do céu ou do mar. Você vai dormir com essa dúvida e com uma
certa raiva por ter assistido até o final.
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