sexta-feira, 30 de julho de 2021

 

O MISTÉRIO DE BLOCK ISLAND (“THE BLOCK ISLAND SOUND”), 2020, Estados Unidos, 1h37m, disponível na plataforma Netflix, roteiro e direção dos irmãos Matthew e Kevin McManus. Trata-se de um filme de terror série B, beirando a zona de rebaixamento. Começa com fatos inexplicáveis, continua com acontecimentos sem explicação e termina sem explicar o que aconteceu. Caberá ao espectador, no desfecho, mobilizar seus neurônios para tentar adivinhar o que viu na tela. Estamos na Block Island, uma ilha – que realmente existe – a 19 km do litoral do estado norte-americano de Rhode Island. Depois que começam a aparecer aves e peixes mortos na praia, o veterano pescador Tom (Neville Archambault) passa a apresentar um comportamento estranho, catatônico, macambúzio e sorumbático (dicionário na mão, por favor). Harry (Chris Sheffield), seu filho, liga para a irmã Audry (Michaela McManus, irmã dos diretores) e pede que ela venha à ilha para ajudar a cuidar do pai. Como Audry é bióloga, talvez apresente uma explicação baseada na ciência para desvendar o mistério das mortes dos animais. Só quem arrisca a palpitar é um amigo excêntrico de Harry, que atribui os fenômenos a uma força sinistra. Também acredita em teorias delirantes e eventos sobrenaturais. Quando Tom desaparece misteriosamente, seu filho Harry começa a ter um comportamento também estranho, com alucinações e visões fantasmagóricas. Seu pai sumido está sempre nelas dando ordens. Você fica ali assistindo a tudo e esperando que no desfecho haja uma explicação. Nada! Fica a dúvida se a tal força sinistra vem do céu ou do mar. Você vai dormir com essa dúvida e com uma certa raiva por ter assistido até o final.                  

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