CÉU
VERMELHO-SANGUE (BLOOD RED SKY), 2021, Alemanha/EUA, 2h03m, direção de Peter
Thorwarth, que também assina o roteiro com a colaboração de Stefan Holtz.
Trata-se de uma produção original Netflix, repleta de ação, suspense e com a
participação especial de vampiros. Tudo começa em um aeroporto da Alemanha,
onde passageiros esperam embarcar em um voo para Nova Iorque. Entre eles, estão
Nadja (Peri Baumeister) e seu filho Elias (Carl Anton Koch). A versão oficial
que a mãe explica para o filho sobre o motivo da viagem é que ela pretende se
submeter a um tratamento de medula. Mas, como se verá no transcorrer da história,
Nadja reserva um segredo muito especial. Quando o avião levanta voo, um grupo
de terroristas assume o comando, ameaçando matar quem não seguir suas ordens.
Os sequestradores se passam por muçulmanos, quando na verdade não passam de
bandidos comuns cujo objetivo é conseguir um resgate em dinheiro. Quando Nadja
percebe que seu filho está em perigo, ela se transforma, literalmente, numa
fera. A partir daí o filme entra num ritmo alucinante,
tudo dentro da aeronave. Haja coração. Até o desfecho, muita coisa vai
acontecer e o espectador acompanhará tudo segurando com força os braços da
poltrona. A ação não para um segundo, muito sangue jorrando e sustos à vontade,
tudo muito bem feito. O ator inglês Dominic Purcell, que normalmente atua como
mocinho nos filmes, aqui é o vilão, chefe dos sequestradores. Destaque para a
atuação da atriz alemã Peri Baumeister, que ficou conhecida após aparecer no
papel de Lady Gisela na série “O Último Reino” e como Sara na série “Skylines”,
ambas produzidas pela BBC inglesa. Também merece destaque o trabalho de maquiagem
feita nos vampiros, especialmente na personagem de Nadja. Trocando em miúdos, “Céu
Vermelho-Sangue” é um ótimo entretenimento. Imperdível!
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