quarta-feira, 16 de junho de 2021

 

“PERFEIÇÃO INSONDÁVEL” (“WHAT LIES BELOW”), 2021, Estados Unidos, 1h29m, roteiro e direção de Braden R. Duemmler. Para criar a história, Duemmler reuniu dois gêneros: suspense e ficção científica. Começa quando Michele Wells (Mena Suvari) e sua filha adolescente Liberty (Ema Horvath) estão a caminho da casa de campo da família. Quando chegam, encontram com o bonitão John Smith (Trey Tocker), namorado de Michele que, sem a filha saber, o deixou utilizar o porão da casa para suas experiências – ele se diz geneticista aquático. A gente logo percebe que a menina se sente atraída pelo namorado da mãe e é nesse contexto que você imagina que transcorrerá a história. Filha contra a mãe disputando o sujeito, mas é aqui que o enredo toma outro rumo. Aos poucos, Liberty começa a notar algo de estranho com o bonitão, começando quando ela o vê entrando no lago em meio a uma luz dourada. Outros comportamentos estranhos de John fazem com que Liberty alerte a mãe sobre o perigo que está correndo. Tarde demais, pois Michele está apaixonada pelo rapaz, e quando isso acontece a mulher costuma ficar cega e também surda. Pelo que os fatos dão a entender, John é um alienígena encarregado de perpetuar sua espécie aqui na Terra. Aí você imagina: quanta bobagem! Este foi o primeiro longa-metragem escrito e dirigido por Braden R. Duemmler, e espero que seja o último. Realmente, o filme é uma grande bobagem. É mesmo muito ruim, chegando a ser considerado, por críticos e assinantes da Netflix, como o pior filme da plataforma. Talvez o pior deste século. Um dos críticos chegou a escrever que, diante dessa verdadeira agressão à nossa inteligência, “Hitchcock e os irmãos Lumière devem estar se revirando em seus túmulos”. Fuja a galope!

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