“PERFEIÇÃO
INSONDÁVEL” (“WHAT LIES BELOW”), 2021, Estados Unidos, 1h29m, roteiro e direção
de Braden R. Duemmler. Para criar a história, Duemmler reuniu dois gêneros:
suspense e ficção científica. Começa quando Michele Wells (Mena Suvari) e sua
filha adolescente Liberty (Ema Horvath) estão a caminho da casa de campo da
família. Quando chegam, encontram com o bonitão John Smith (Trey Tocker),
namorado de Michele que, sem a filha saber, o deixou utilizar o porão da casa
para suas experiências – ele se diz geneticista aquático. A gente logo percebe
que a menina se sente atraída pelo namorado da mãe e é nesse contexto que você
imagina que transcorrerá a história. Filha contra a mãe disputando o sujeito,
mas é aqui que o enredo toma outro rumo. Aos poucos, Liberty começa a notar
algo de estranho com o bonitão, começando quando ela o vê entrando no lago em
meio a uma luz dourada. Outros comportamentos estranhos de John fazem com que
Liberty alerte a mãe sobre o perigo que está correndo. Tarde demais, pois
Michele está apaixonada pelo rapaz, e quando isso acontece a mulher costuma
ficar cega e também surda. Pelo que os fatos dão a entender, John é um
alienígena encarregado de perpetuar sua espécie aqui na Terra. Aí você imagina:
quanta bobagem! Este foi o primeiro longa-metragem escrito e dirigido por
Braden R. Duemmler, e espero que seja o último. Realmente, o filme é uma
grande bobagem. É mesmo muito ruim, chegando a ser considerado, por críticos e
assinantes da Netflix, como o pior filme da plataforma. Talvez o pior deste
século. Um dos críticos chegou a escrever que, diante dessa verdadeira agressão
à nossa inteligência, “Hitchcock e os irmãos Lumière devem estar se revirando
em seus túmulos”. Fuja a galope!
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