segunda-feira, 3 de maio de 2021


 

“UM INVERNO EM NOVA YORK” (“THE KINDNESS OF STRANGERS”), 2019, coprodução Estados Unidos/Dinamarca/Canadá/França/Suécia/Alemanha/Inglaterra, 1h55m, roteiro e direção de Lone Scherfig. Tem explicação tantos países envolvidos. A diretora e o ator Esben Smed são dinamarqueses, a atriz Andrea Riseborough e Bill Nighy são ingleses, Tahar Rahim é francês, Zoe Kazan norte-americana, além de outros integrantes do elenco e da equipe técnica. Trata-se de um drama muito triste, centrado em uma jovem mãe que, com dois filhos, sai do subúrbio fugindo do marido violento, que por sinal é policial. Com exceção do carro, não têm dinheiro para se alimentar nem lugar para dormir. Passam as noites em albergues para moradores de rua. Finalmente são acolhidos por um gerente de restaurante russo. Em outro segmento da história, uma enfermeira solitária é voluntária em abrigos para pessoas carentes e ainda coordena um grupo de apoio intitulado “Núcleo do Perdão”, cujo objetivo é promover o perdão e praticar a bondade. A história transcorre em vários subtramas e os personagens, de uma forma ou de outra, se encontrarão durante a narrativa para compartilhar seus dramas e ajudarem uns aos outros. O contexto dramático dá margem a que a história destaque também as pessoas que se sacrificam para praticar a bondade, a solidariedade e a empatia. “Um Inverno em Nova York” estreou na noite de abertura do 69º Festival Internacional de Cinema de Berlim e não entusiasmou a crítica nem o público, mas é um filme que passa uma mensagem necessária aos tempos atuais de tanto sofrimento.                         

        

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