“CLINICAL”, 2017, Estados Unidos,
1h44, disponível na plataforma Netflix, direção de Alistair Legrand, que também
assina o roteiro com a colaboração de Aaron Stanford. Trata-se de um suspense
envolvendo a psiquiatra Jane Mathis (Vinessa Shaw). Assombrada por um trauma do
passado, quando viveu uma tragédia com sua jovem paciente Nora Green (India
Eisley), Jane participa de sessões com um terapeuta, o qual recomendou que ela não
atendesse mais pessoas com transtorno do estresse pós-traumático. Mesmo com a
terapia e remédios, a psiquiatra não consegue se livrar desse antigo trauma. É
comum ela ter visões sobre o que aconteceu e ainda sonhar com a jovem. Apesar
do conselho dado pelo seu terapeuta, ela concorda em tratar de Alex (Kevin Rahm),
um homem que teve o rosto desfigurado num acidente de automóvel, o que
acarretaria graves consequências em pouco tempo. As alucinações de Jane foram piorando
dia após dia e será assim até o desfecho, quando haverá uma reviravolta na
história. Ainda estão no elenco Aaron Stanford (o roteirista), William Atherton, Nestor Serrano, Wilmer Calderon e Sidney Tamiia Poitier (filha do grande Sidney Poitier). Trocando em miúdos, “Clinical” é o tipo de filme que, de tão ruim, ou você odeia ou
você detesta. Fica fácil perceber que várias sequências foram introduzidas no
roteiro para enrolar a história - bem fraca por sinal - e estender a duração do filme. Talvez por ser
apenas o segundo longa-metragem dirigido por Legrand, faltou conteúdo e um
pouco mais de ação e suspense para sustentar a história até o desfecho. Nem
mesmo a atuação da bela Vinessa Shaw consegue atenuar esse desastre. Um filme
para esquecer.
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