BAD
DAY FOR THE CUT,
2017, Irlanda do Norte, 1h39m, direção de Chris Baugh, que também assina o
roteiro com a colaboração de Brendan Mullin. Reproduzo o título original como
está na plataforma Netflix. Tentei traduzir e cheguei a algo parecido com “Dia Ruim para o Corte”.
Trata-se de um suspense policial centrado em Donal (Nigel O’Neill), um pacato
fazendeiro de meia idade. Solteiro, ele vive uma rotina solitária com a mãe Florence
(Stella McCusker), que o mima como se ele fosse adolescente. Uma noite, sem ter
o que fazer, Donal vai para o celeiro trabalhar na recuperação de um veículo
que acabara de adquirir. De repente, ele escuta um grito vindo da casa e vê um
homem de terno entrando em um carro e fugindo em seguida. Quando Donal entra na
casa, sua mãe está morta, assassinada com sinais de tortura. Não foram ladrões,
já que nada foi roubado. Então, por que teriam matado sua mãe? Logo depois, ele
também seria alvo de dois assassinos. Donal mata um e interroga o outro,
conseguindo pistas sobre o que está acontecendo. Ele segue para a capital
Belfast, onde descobrirá, por exemplo, um evento obscuro do passado de sua mãe,
o que teria desencadeado uma vingança. Na busca pelos assassinos de sua mãe,
Donal acabará se envolvendo com uma quadrilha que sequestra jovens do leste
europeu e as obriga a trabalhar como prostitutas. Muita violência vai rolar até
o desfecho, quando o fazendeiro estará frente a frente com a responsável por
tudo, Frankie Pierce (Susan Lynch), uma psicopata que chefia a gangue. O filme
estreou no Festival do Cinema Independente de Sundance (EUA) de 2018 e foi muito
elogiado pela crítica especializada. Realmente, um bom filme que merece ser
conferido.
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