“TURMA
DE 83” (“CLASS OF 83”), 2020, Índia, 1h38m, produção original Netflix (estreou
mundialmente no dia 21 de agosto de 2020), direção de Atul Sabharwal, seguindo
roteiro de Abhijeet Shirish Deshpande. A história é baseada em fatos reais
ocorridos na década de 80 do século passado e descritos no livro “The Class of
83: The Punishers of Mumbai Police”, do jornalista S. Hussain Zaidi. Durante muitos
anos, Zaidi ficou conhecido por suas reportagens no jornal “Asian Age”, nas
quais acompanhava o trabalho da polícia de Mumbai (antiga Bombaim) contra as
gangues que mandavam e agiam na periferia da cidade, roubando, matando e traficando.
“Turma de 83” tem como foco principal o comandante Vijay Singh (Bobby Deol), um
policial herói rebaixado para o cargo de diretor da academia de polícia de Mumbai.
Tudo porque ele prendeu gente ligada ao governo e à própria polícia. No cargo
de diretor da academia, ele treinou um batalhão inteiro e, no final do
treinamento, escolheu, de forma secreta, cinco dos seus piores alunos para
formar um tipo de esquadrão da morte, cuja missão, confidencial, era executar
os principais bandidos das facções criminosas de Mumbai, assim como acabar com
a corrupção dentro da própria polícia. Tolerância zero! Oficialmente, os assassinatos eram sempre atribuídos a
uma suposta guerra de gangues por disputa de territórios. E assim a matança acabaria acontecendo durante durante anos, tornando-se notícia de primeira página em todos os
jornais da Índia. “Turma de 83” chega a lembrar o nosso “Tropa de Elite”,
durante o qual a gente vibrava na plateia vendo os bandidos sendo executados.
Mais uma grande vantagem desse filme indiano é a ausência daquelas irritantes
cantorias e coreografias que se tornaram marca registrada de Bollywood. Além
disso, imagens da época em que tudo aconteceu também são utilizadas. Resumo da
ópera: “Turma de 83” é ótimo!
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