“ATÉ O
CÉU” (“HASTA EL CIELO”), 2020, Espanha, 2h01m, disponível na Netflix, direção de
Daniel Calparsoro, seguindo roteiro de Jorge Guerricaechevarría, dois craques no
gênero filmes de ação. “Até o Céu” conta a história do jovem Angel (Miguel
Herrán, de “La Casa de Papel”), que trabalha como mecânico numa oficina
automotiva. Ele mora com o avô em um cortiço na periferia de Madrid. Ele é apaixonado
por Estrella (Carolina Yuste), cabeleireira num salão de beleza, só que ela
prefere sair com Lico (Richard Holmes), que tem um carrão de dar inveja. Para
ganhar mais dinheiro e, quem sabe, conquistar Estrella, Angel ingressa no mundo
do crime ao lado de alguns amigos, começando por assaltar joalherias e roubar
carros. Seu receptador é um poderoso empresário, Rogelio (Luís Tosar). A gangue
de Angel passa a cometer assaltos mais audaciosos e logo se transforma no alvo
da polícia de Madrid, especialmente do detetive Duque (Fernando Caio), para
quem prender Angel torna-se uma questão de honra. O jovem marginal cai nas
graças do chefe Rogelio e acaba casando com sua filha Sole (Asia Ortega). Outro
personagem de destaque é a advogada Mercedes (Patrícia Vico, esposa do diretor
na vida real), que utiliza de estratégias nada honestas para livrar Angel e
seus comparsas da cadeia. Muita ação transcorre durante a história, num ritmo
quase alucinante, prendendo a atenção do espectador do começo até o fim. Aliás,
o desfecho deu a entender que haveria uma continuação. Acertei em cheio, pois “Até
o Céu” está virando série, atualmente em fase de pré-produção. Deve fazer
sucesso como o filme, que bateu recordes de bilheteria na primeira semana
depois que foi lançado nos cinemas da Espanha dia 18 de dezembro de 2020. Trocando
em miúdos: um filmaço!
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