quarta-feira, 28 de abril de 2021

 

“À ESPREITA DO MAL” (“I SEE YOU”), 2018, Estados Unidos, 1h38m, direção de Adam Randall, com roteiro de Devon Graye. Recentemente integrado à plataforma Netflix, este é um suspense que vale a pena assistir por causa do roteiro interessante e muito criativo, repleto de reviravoltas e subtramas. A história começa com um menino de 12 anos sendo sequestrado, em uma cena que parece obra do sobrenatural. A polícia, sob o comando do detetive Grego Harper (Jon Tenney), começa a investigar o fato. Enquanto isso, na casa do próprio policial, sua esposa Jackie (Helen Hunt) e o filho adolescente Connor (Judah Lewis) passam por maus bocados. Coisas estranhas começam a acontecer, e mais uma vez você acha que tem alguma entidade maligna atuando para apavorar a família. Na metade do filme, porém, o roteiro dá uma guinada muito interessante, começando a explicar o que de fato está acontecendo. Uma jogada de mestre do jovem Devon Graye em sua estreia como roteirista – ele é mais conhecido como ator. Além de dar um novo rumo à história, Graye acrescenta mais algumas reviravoltas, que valorizam ainda mais esse bom suspense. Um fato que também me chamou a atenção foi a atual forma física de Helen Hunt, uma atriz muito competente – tem um Oscar por “Melhor Impossível”, de 1998 – e que até há pouco tempo era bonita e charmosa. De repente, envelheceu muito mais do que os seus atuais 57 anos de idade. Não sei se foi alguma plástica malfeita ou ela está sofrendo de anorexia ou então virou uma vegana radical. Sua boca murchou, parecendo a de uma mulher banguela. Voltando ao filme, “À Espreita do Mal” pode não ser “uma Brastemp”, mas sem dúvida é um bom suspense. Recomendo!                  

        

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