segunda-feira, 8 de março de 2021

 

“A SENTINELA” (“SENTINELLE”), 2020, França, 1h20m, direção de Julien Leclercq, que também assina o roteiro ao lado de Matthieu Serveau. Lançado na plataforma Netflix no dia 5 de março de 2021, trata-se de um filme de ação cujo personagem central é a subtenente do exército francês Klara (Olga Kurylenko). Começa o filme e lá está ela combatendo em algum país do Oriente Médio. Ela volta a Paris com o tradicional transtorno de estresse pós-traumático, sequela que toma conta da maioria dos soldados que voltam de um conflito. Na base de remédios e acompanhamento psicológico, Klara tenta voltar à vida normal. Ela continua trabalhando no exército, desta vez integrando o esquadrão responsável pela “Operação Sentinela”, criada com o objetivo de garantir a segurança contra ataques antiterroristas na França. Homossexual assumida, Klara vai a uma balada com a irmã caçula Tanya (Marilyn Lima). Enquanto ela engata um “amasso” com uma loira, Tanya some de vista e, no dia seguinte, é encontrada abandonada numa praia, depois de espancada e estuprada. Klara resolve ir atrás dos responsáveis. Só que tem um problema: o estuprador é filho de um diplomata russo. Mas ela não quer saber e vai fundo na vingança. “A Sentinela” tem boas cenas de ação, com destaque para as lutas corpo a corpo. É aqui que a bela atriz ucraniana naturalizada francesa Olga Kurylenko dá um show de competência, o que é normal em sua bem sucedida carreira no cinema. O diretor francês Julien Leclercq é especialista em filmes de ação. E bons filmes, como “Gibraltar”, “Lukas”, “Carga Bruta” e “A Terra e o Sangue”. Talvez “A Sentinela” não seja tão bom quando estes, mas garante um entretenimento legal numa sessão à base de pipoca. Mas não espere muito.                        

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