“A
SENTINELA” (“SENTINELLE”), 2020, França, 1h20m, direção de Julien Leclercq, que
também assina o roteiro ao lado de Matthieu Serveau. Lançado na plataforma
Netflix no dia 5 de março de 2021, trata-se de um filme de ação cujo personagem
central é a subtenente do exército francês Klara (Olga Kurylenko). Começa o
filme e lá está ela combatendo em algum país do Oriente Médio. Ela volta a
Paris com o tradicional transtorno de estresse pós-traumático, sequela que toma
conta da maioria dos soldados que voltam de um conflito. Na base de remédios e
acompanhamento psicológico, Klara tenta voltar à vida normal. Ela continua
trabalhando no exército, desta vez integrando o esquadrão responsável pela “Operação
Sentinela”, criada com o objetivo de garantir a segurança contra ataques antiterroristas
na França. Homossexual assumida, Klara vai a uma balada com a irmã caçula Tanya
(Marilyn Lima). Enquanto ela engata um “amasso” com uma loira, Tanya some de
vista e, no dia seguinte, é encontrada abandonada numa praia, depois de espancada
e estuprada. Klara resolve ir atrás
dos responsáveis. Só que tem um problema: o estuprador é filho de um diplomata
russo. Mas ela não quer saber e vai fundo na vingança. “A Sentinela” tem boas
cenas de ação, com destaque para as lutas corpo a corpo. É aqui que a bela
atriz ucraniana naturalizada francesa Olga Kurylenko dá um show de competência,
o que é normal em sua bem sucedida carreira no cinema. O diretor francês Julien
Leclercq é especialista em filmes de ação. E bons filmes, como “Gibraltar”, “Lukas”,
“Carga Bruta” e “A Terra e o Sangue”. Talvez “A Sentinela” não seja tão bom
quando estes, mas garante um entretenimento legal numa sessão à base de pipoca.
Mas não espere muito.
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