quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

 

“A MALA E OS ERRANTES” (“TRAMPS”), 2017, Estados Unidos, 1h23m, roteiro e direção de Adam Leon. Trata-se de um filme independente que eu descobri lá escondidinho desde abril de 2017 no catálogo Netflix. Sua estreia ocorreu na Seção “Contemporary World Cinema” do Toronto International Film Festival, arrancando elogios de crítica e público. Realmente, trata-se de um filme muito interessante, bem-humorado e movimentado. Danny (o ator inglês Callum Turner), um jovem pretendente a chef de cozinha, recebe um pedido do irmão Darren (Michal Vonden), que acaba de ser detido pela polícia e está impedido de realizar a missão que acaba de passar para Danny, ou seja, pegar uma maleta com uma mulher numa estação de trem e depois a entregar em um local determinado. A dica é que a mulher está sentada num banco e utiliza, como código de identificação, uma bolsa verde. Também faz parte da missão a jovem Ellie (Grace Van Patten), encarregada de dirigir o carro que levará Danny ao receptor da tal maleta, cujo conteúdo ainda é um mistério, sendo revelado somente perto do desfecho. Só que Danny se confunde e deixa a maleta com outra mulher, que também usava bolsa verde. Daí para a frente, Danny e Ellie terão de correr atrás do prejuízo, pois, caso contrário, não receberão o dinheiro prometido – uma grana que os dois estão precisando com urgência. Até chegar à moça que está com a maleta, muita confusão vai acontecer, numa sequência de fatos que mantêm a atenção do espectador até o final. Ainda estão no elenco Mike Birbiglia, Louis Canselmi e Margaret Colin. Resumo da ópera: “A Mala e os Errantes” tem tudo para agradar até mesmo àqueles cinéfilos mais exigentes, constituindo-se num ótimo entretenimento.                                        

 

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