“GENTE
QUE VAI E VOLTA” (“GENTE QUE VIENE Y BAH”), 2019, produção original Netflix,
Espanha, 1h37m, primeiro longa-metragem da cineasta Patricia Font (mais
conhecida como diretora de séries televisivas), seguindo roteiro assinado por
Dario Madrona e Carlos Monteiro Castiñera, que adaptaram a história do romance
homônimo escrito por Laura Norton. Trata-se de uma comédia romântica muito
interessante, leve e divertida. A personagem principal é Bea (Clara Lago), uma conceituada
arquiteta que trabalha numa grande firma. Ela vive um romance caliente com
Víctor (Fernando Guallar), outro arquiteto da firma, que lhe pede em casamento.
Tudo vai bem até ele se envolver com uma famosa jornalista televisiva, Rebecca Ramos
(Marta Belmonte). Além de acabar com o namoro, Bea perde o emprego e resolve
passar uns dias em sua cidade natal, Santa Clara, no interior da Espanha, e ficar
um tempo com sua família. Aliás, uma família bem esquisita. Ángela (Carmen
Maura), a mãe, é uma médica que realiza as consultas em casa e não cobra nada. Entre
os irmãos de Bea estão o homossexual León (Carlos Cuevas), que namora um
policial, e Débora (Paula Malia), que esconde um segredo hilariante a respeito de seu
filho recém-nascido. A única aparentemente normal é Irene (Alexandra Jiménez),
prefeita da cidade, cujo filho adolescente é metido a filósofo. Durante essa
temporada em família, Bea conhece Diego (Álex García Fernández), um empresário
viúvo pelo qual se apaixona. Se as situações familiares já eram complicadas,
ainda surge de volta ao cenário Víctor, o antigo namorado de Bea, prometendo
amor eterno. Nesse contexto, a comédia romântica caminha para um desfecho
previsível, mas uma reviravolta acontece mudando o rumo da história. Enfim, “Gente
que Vai e Volta” é uma crônica familiar muito agradável de assistir, com
romance e várias situações divertidas. Entretenimento de primeira!
Nenhum comentário:
Postar um comentário