“A
PEQUENA SUÍÇA” (“LA PEQUEÑA SUÍZA”), 2019, Espanha, 1h26m, disponível na Netflix, direção
de Kepa Sojo, que também assina o roteiro com Sonia Pacios, Daniel Monedero,
Jelen Morales e Alberto Lopez. Trata-se de um besteirol daqueles, mas muito
divertido. Uma comédia totalmente despretensiosa, a não ser fazer rir o tempo
inteiro. O ponto de partida é bastante original. Um vilarejo fictício chamado
Tellería, localizado na região central do país basco, tenta há 700 anos, sem
sucesso, ser reconhecido como basco. Uma parte da população defende que o
vilarejo pertence à Espanha, enquanto outra defende que pertence a Castela. A
maioria, porém, quer ser basca. O imbróglio pode ter uma solução inesperada quando dois historiadores especializados em arqueologia descobrem sem querer,
sob uma igreja histórica, o túmulo do filho de Guilherme Tell, aquele herói que
teria vivido num cantão da Suíça. O prefeito de Tellería, incentivado por seus
principais assessores, resolve levar adiante a ideia de reivindicar, junto ao
governo suíço, que o vilarejo seja reconhecido como um novo cantão da Suíça. Toda
essa situação acaba numa enorme confusão, com uma série de sequências muito
divertidas. Este é o segundo longa-metragem do cineasta Kepa Sojo, mais
conhecido como diretor de curtas. O elenco é ótimo, destacando-se Maggie
Civantos, Jon Plazaola, Ingrid García-Jonsson, Pepe Rapazote, Ramon Barea, Secun
de La Rosa, Kandido Uranga e Enrique Villén. Nos créditos finais, ainda há
cenas de bastidores, com erros de gravação, e atores interpretando um musical. Tudo
muito alegre e sem compromisso. Ao contrário da crítica especializada, eu gostei
e recomendo. Em tempos tão tenebrosos, rir é ainda o melhor remédio.
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