“MADRAS
CAFÉ”, 2013,
Índia, 2h13m, direção de Soojity Sircar, seguindo roteiro assinado por Somnath
Day, Shubendu Bhattacharya, Juhi Chaturvedi e Tushar Jain. Uma equipe e tanto
de Bollywood. O filme é um thriller político com muita ação que relembra um
fato histórico ocorrido nos fins dos anos 80 e início dos anos 90 do século
passado, ou seja, a guerra civil no Sri Lanka, país insular ao sul da Índia. De
um lado, um exército de guerrilheiros intitulados Tigres de Libertação do Tamil
Eelam (LTTE), formado por rebeldes da etnia Tâmei. Trata-se de um grupo
separatista fortemente armado responsável por vários atentados à bomba,
inclusive o que matou o primeiro-ministro da Índia, Rajiv Ganhi, filho mais
velho de Indira. Do outro lado, o exército fiel ao governo de Sri Lanka, apoiado
pela Índia. No filme, Vikram Singh (John Abraham), oficial das forças especiais
do exército indiano, recebe a missão de descobrir o paradeiro do líder rebelde,
Anna Bhaskaran (Ajay Ratnam), e tentar uma negociação de paz. Para isso, conta
com a ajuda da jornalista correspondente de guerra Jaya Sahni (Nargis Fakhri). Uma
série de eventos atrapalha o trabalho de Vikram, levando-o a descobrir que
existe um informante entre os agentes da inteligência indiana. Durante sua
missão, Vikram encontra fortes indícios que os rebeldes tâmeis planejam
executar um atentado à bomba contra o primeiro-ministro indiano. Muita gente
vai morrer pelo caminho, num amontoado de traições, execuções e atentados. O
título “Madras Café” refere-se ao local de Londres onde os rebeldes negociam
com representantes de países como Estados Unidos Inglaterra e até a Rússia. Enfim, mais um
exemplo de como a política pode ser suja e sem escrúpulos, os grandões tentando impor suas vontades pelo mundo afora. A bola da vez era o Sri Lanka. O filme é bastante
esclarecedor e até didático ao contar esse episódio histórico tão marcante para
Índia e Sri Lanka. Recomendo!
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