quarta-feira, 7 de outubro de 2020

 

 

“MADRAS CAFÉ”, 2013, Índia, 2h13m, direção de Soojity Sircar, seguindo roteiro assinado por Somnath Day, Shubendu Bhattacharya, Juhi Chaturvedi e Tushar Jain. Uma equipe e tanto de Bollywood. O filme é um thriller político com muita ação que relembra um fato histórico ocorrido nos fins dos anos 80 e início dos anos 90 do século passado, ou seja, a guerra civil no Sri Lanka, país insular ao sul da Índia. De um lado, um exército de guerrilheiros intitulados Tigres de Libertação do Tamil Eelam (LTTE), formado por rebeldes da etnia Tâmei. Trata-se de um grupo separatista fortemente armado responsável por vários atentados à bomba, inclusive o que matou o primeiro-ministro da Índia, Rajiv Ganhi, filho mais velho de Indira. Do outro lado, o exército fiel ao governo de Sri Lanka, apoiado pela Índia. No filme, Vikram Singh (John Abraham), oficial das forças especiais do exército indiano, recebe a missão de descobrir o paradeiro do líder rebelde, Anna Bhaskaran (Ajay Ratnam), e tentar uma negociação de paz. Para isso, conta com a ajuda da jornalista correspondente de guerra Jaya Sahni (Nargis Fakhri). Uma série de eventos atrapalha o trabalho de Vikram, levando-o a descobrir que existe um informante entre os agentes da inteligência indiana. Durante sua missão, Vikram encontra fortes indícios que os rebeldes tâmeis planejam executar um atentado à bomba contra o primeiro-ministro indiano. Muita gente vai morrer pelo caminho, num amontoado de traições, execuções e atentados. O título “Madras Café” refere-se ao local de Londres onde os rebeldes negociam com representantes de países como Estados Unidos Inglaterra e até a Rússia. Enfim, mais um exemplo de como a política pode ser suja e sem escrúpulos, os grandões tentando impor suas vontades pelo mundo afora. A bola da vez era o Sri Lanka. O filme é bastante esclarecedor e até didático ao contar esse episódio histórico tão marcante para Índia e Sri Lanka. Recomendo!          

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